A queda de um balão de ar quente na manhã deste sábado (21), em Praia Grande, no Sul de Santa Catarina, continua gerando forte comoção e mobilização das autoridades. O acidente, que ocorreu durante um passeio turístico, deixou oito mortos — quatro dos quais carbonizados — e outras 13 pessoas feridas. Imagens divulgadas pela Polícia Militar revelam os restos do cesto da aeronave, completamente destruído, em meio a uma área de mata densa.
De acordo com os relatos do piloto à Polícia Civil, o incêndio teve início ainda em pleno voo, quando uma chama surgiu dentro do cesto. Ao notar o fogo, ele tentou agir rapidamente, iniciando o processo de descida do balão. Já próximo ao solo, o piloto teria orientado os passageiros a pularem, numa tentativa desesperada de salvar vidas. Algumas pessoas conseguiram saltar e sobreviver ao impacto, mas outras não resistiram.
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O piloto, cuja identidade ainda não foi revelada, escapou com vida e está colaborando com as investigações. Ele explicou que o maçarico — equipamento responsável por aquecer o ar dentro do balão e mantê-lo no ar — estava posicionado dentro do cesto. No entanto, não soube afirmar se ele permaneceu aceso de forma involuntária ou se houve uma ignição espontânea, o que pode ter provocado o fogo.
As causas do incêndio ainda são investigadas, mas o estado dos destroços indica a violência do acidente. A imagem divulgada mostra que nada restou do cesto, apenas partes queimadas e retorcidas, evidenciando a intensidade das chamas. A tragédia levanta dúvidas sobre os protocolos de segurança adotados nas operações turísticas da região, bastante procurada por amantes do ecoturismo e aventura.
A Polícia Civil está ouvindo sobreviventes para reunir mais detalhes sobre o que ocorreu nos momentos que antecederam a queda. As vítimas que permanecem hospitalizadas apresentam quadro estável, mas ainda sob observação. A comoção é grande entre moradores e turistas que estavam na cidade.
O acidente reacende o debate sobre a regulação e fiscalização de voos turísticos em balões, uma atividade que, embora encantadora, exige controle técnico rigoroso para garantir a segurança de todos os envolvidos.