Médico Revela Verdadeira Causa da M0rte de Léo Batista: “Foi En…Ver mais
Neste domingo (19), o Brasil perdeu uma das vozes mais marcantes da televisão e do esporte. O jornalista, apresentador e locutor Leo Batista faleceu aos 92 anos, vítima de um câncer de pâncreas.
Internado desde o dia 6 de janeiro na UTI do Hospital Rios D’Or, no Rio de Janeiro, Leo estava em estado grave. A informação foi confirmada pela TV Globo, emissora onde ele construiu uma trajetória lendária.
Motivo da sua morte assustou a todos
Com mais de 70 anos dedicados ao jornalismo esportivo, Leo Batista é um ícone inigualável, conhecido por sua presença inconfundível no “Fantástico” e nos programas Globo Esporte e Esporte Espetacular.
Ele também ficou eternizado pela icônica “zebrinha”, que animava a exibição dos resultados da rodada. Sua voz acompanhou os brasileiros em momentos históricos, incluindo a cobertura de 13 Copas do Mundo e 13 Jogos Olímpicos.
Nascido em Cordeirópolis, São Paulo, em 1932, Leo Batista começou sua carreira na Rádio Clube de Birigui. Sua ascensão no jornalismo esportivo foi meteórica: em 1952, ingressou na Rádio Globo, onde teve o privilégio de narrar a estreia de Garrincha.
Dois anos depois, foi o primeiro radialista a noticiar a morte de Getúlio Vargas. Em 1970, Leo iniciou sua jornada na TV Globo, cobrindo a Copa do Mundo no México, e desde então, tornou-se um dos nomes mais respeitados da emissora, onde trabalhou por mais de 50 anos.
Uma despedida cheia de legado
Torcedor apaixonado do Botafogo, Leo Batista deixa um legado incomparável e uma saudade profunda nos corações de amigos, colegas e telespectadores. Sua voz, tão familiar e acolhedora, marcou gerações e se tornou símbolo de um jornalismo esportivo de excelência.
Hoje, o Brasil se despede de uma lenda, mas sua história permanecerá viva como inspiração para o esporte e para a comunicação.
Câncer de pâncreas
O câncer de pâncreas é um dos tipos mais agressivos e silenciosos, muitas vezes sendo diagnosticado em estágios avançados. O pâncreas é uma glândula localizada na parte superior do abdômen, responsável por produzir enzimas digestivas e hormônios como a insulina.
Quando as células pancreáticas crescem de forma desordenada, pode se desenvolver esse tipo de tumor, que é difícil de detectar precocemente.
Entre os fatores de risco estão o tabagismo, obesidade, histórico familiar e condições como diabetes e pancreatite crônica. Os sintomas iniciais podem ser sutis, incluindo dores abdominais, perda de apetite, emagrecimento inexplicável, icterícia (amarelamento da pele e dos olhos) e alterações na digestão. Por serem sinais inespecíficos, muitas vezes a doença é confundida com outros problemas de saúde.
O tratamento varia conforme o estágio do câncer e pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, terapias-alvo. No entanto, devido ao diagnóstico tardio em muitos casos, a taxa de sobrevivência é baixa, destacando a importância do diagnóstico precoce.
Avanços na medicina têm melhorado as opções de tratamento, mas a conscientização sobre os fatores de risco e sintomas é crucial para combater esse tipo de câncer, que representa um grande desafio na oncologia.