Empresária é Morta Pelo Seu Marido Após Recusar Fazer Se…Ver mais

Na noite da última quarta-feira (2), a Polícia Militar prendeu o empresário Geander da Silva Oliveira, de 37 anos, acusado de assassinar a ex-mulher, Bruna Raimunda dos Santos, de 31 anos, e de balear o atual namorado dela.

O crime ocorreu em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia, e a prisão foi efetuada em uma chácara localizada em Trindade, a cerca de 50 quilômetros do local do homicídio.

Durante a abordagem, registrada em vídeo, Geander confessou o crime às autoridades. Questionado pelos policiais sobre quem havia matado, respondeu: “Minha ex-esposa. Esposa, porque ainda não estávamos separados oficialmente.”

O crime aconteceu no dia 31 de março, e imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o empresário invade a residência da vítima. Desde então, Geander estava foragido. Um mandado de prisão foi expedido pela 2ª Vara Criminal de Senador Canedo na tarde da quarta-feira, e horas depois a Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima que levou à sua localização.

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Segundo o delegado Adriano Jaime, o autor teria sido movido por ciúmes após observar pelas câmeras de segurança — às quais ainda tinha acesso — que Bruna havia recebido o namorado em casa. Ainda conforme a polícia, ele teria desligado a energia da casa antes de invadir o local armado. Bruna foi atingida por um disparo logo na entrada, e o companheiro dela também foi baleado na perna e no pé ao tentar reagir.

O delegado informou que a arma utilizada não foi localizada até o momento. Geander alegou ter descartado o revólver em uma área de mata.

Bruna possuía uma medida protetiva contra o ex-marido, com quem foi casada por 16 anos e teve uma filha, hoje com 10 anos. A vítima não resistiu aos ferimentos e teve a morte confirmada no local. O namorado, que sobreviveu ao ataque, relatou ter encontrado Bruna caída no banheiro, já inconsciente.

Geander foi encaminhado para a Unidade Prisional de Trindade e deverá responder por feminicídio, tentativa de homicídio duplamente qualificado e descumprimento de medida protetiva. Caso seja condenado, poderá enfrentar uma pena que pode chegar a 75 anos de prisão.