Homem morre após confrontar a equipe da Romu em Campo Grande…Veja mais

Na tarde da última quinta-feira (17), um confronto entre um agente da Ronda Ostensiva Municipal (Romu) e um homem terminou em morte no bairro Jardim Monumento, em Campo Grande. O caso ocorreu nas proximidades da Rua Bom Jesus, entre a Rua Ferradura e a Avenida Guaicurus, próximo à residência onde Gabriel Willian Cardoso de Azevedo e Silva, de 26 anos, conhecido como “Zóio de Gato”, vivia com sua avó.

De acordo com informações da Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social (Sesdes), o agente envolvido no ocorrido estava em deslocamento para sua base de trabalho, utilizando um veículo particular. Durante o trajeto, ele visualizou Gabriel, que usava tornozeleira eletrônica, carregava duas sacolas e exibia visivelmente uma arma de fogo na cintura.

Segundo a nota divulgada pela Sesdes, a atitude de Gabriel ao notar o agente chamou atenção: ele teria demonstrado nervosismo e tentado fugir. Diante disso, o guarda civil metropolitano deu voz de prisão. No entanto, o suspeito reagiu sacando a arma e apontando-a em direção ao agente, que agiu em legítima defesa e efetuou um disparo.

Logo após o ocorrido, o guarda solicitou apoio de outras equipes da Romu e da Polícia Militar, além de prestar socorro imediato. Gabriel foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Universitário, mas não resistiu aos ferimentos.

Durante a abordagem, os agentes localizaram uma quantidade significativa de substância entorpecente, aparentemente crack, dentro de uma das sacolas carregadas por Gabriel. O histórico criminal do suspeito inclui passagens por tráfico de drogas e violência doméstica, o que, segundo autoridades, reforça a suspeita de atividade ilícita no momento do confronto.

A Sesdes afirmou que, conforme previsto nos protocolos institucionais, será aberto um procedimento administrativo para investigar os detalhes da ação e garantir a apuração rigorosa dos fatos. A atuação do guarda civil metropolitano será analisada sob os critérios legais de uso progressivo da força e legítima defesa.

O caso reacende discussões sobre segurança pública, o papel das forças municipais e a reincidência de indivíduos sob monitoramento eletrônico em práticas criminosas. A comunidade local, ainda abalada pelo episódio, acompanha de perto os desdobramentos da investigação.