Vidente Explica Que Bebês Reborn São Portais das Trevas e Podem Atrair Ma…Ver mais

Bonecas hiper-realistas conhecidas como bebês reborn voltaram a ocupar espaço nas redes sociais e nos debates públicos, mesmo sendo comercializadas há muitos anos. A discussão ganhou força nas últimas semanas, à medida que vídeos, relatos e opiniões divergentes surgiram, abordando desde os aspectos terapêuticos até interpretações espirituais mais sombrias.

Vidente alerta para influência espiritual nos reborn

A vidente Izadora Morais, conhecida nas redes sociais por suas previsões espirituais, chamou atenção ao publicar um vídeo afirmando que os bebês reborn seriam “portais do mal”. Segundo ela, essas bonecas estariam sendo utilizadas como receptáculos para forças espirituais negativas.

“Essas bonecas são feitas para preencher vazios, mas estão se tornando morada de algo muito maior e muito mais sombrio. O mal evoluiu: saiu das telas e agora toma forma em carne de silicone”, declarou Izadora, sugerindo que influenciadoras e artesãs desse segmento ainda irão ganhar notoriedade — mas com possíveis consequências espirituais

Especialistas negam ligação direta com doenças mentais

Apesar das especulações místicas, profissionais de saúde mental têm defendido um olhar mais técnico sobre o assunto. Em entrevista ao jornal O Globo, a psicanalista Gisele Hedler explicou que o apego aos bebês reborn não configura, por si só, um quadro de patologia.

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Segundo a especialista, essas bonecas podem inclusive ajudar no desenvolvimento da criatividade, no resgate do lúdico e até mesmo funcionar como recurso terapêutico em certos contextos, como no tratamento de idosos com demência.

Por outro lado, Hedler alerta que o problema surge quando a pessoa perde o discernimento da realidade e passa a tratar a boneca como um ser vivo. Nesses casos, o reborn pode representar um sinal de desequilíbrio emocional ou de compensação por traumas não resolvidos.

Entre o conforto e a preocupação

A verdade é que os bebês reborn continuam despertando sentimentos intensos, tanto de conforto quanto de preocupação. Para alguns, são ferramentas de apoio emocional; para outros, símbolos de desequilíbrio ou até de influência espiritual.

O debate está longe de acabar, mas uma coisa é certa: a forma como a sociedade lida com objetos simbólicos como os reborns diz muito sobre nossas carências, crenças e limites emocionais.