Pescador Captura Peixe Gigante de 2 Metros Após Usar Isc…Ver foto

Exatos 40 dias após a captura de um pirarucu de 80 quilos e 2,2 metros, outro exemplar ainda maior foi pescado no município de Malhada, no sudoeste da Bahia.

Desta vez, o peixe pesava impressionantes 92 quilos, com 2,15 metros de comprimento, e foi encontrado na Lagoa do Mucambo. A situação surpreende moradores e especialistas, já que o pirarucu é originário da bacia amazônica, e não dos rios do São Francisco.

A primeira ocorrência havia sido registrada no dia 16 de abril, na região conhecida como Quilombo do Pau D’Arco. A nova aparição sugere que a espécie pode estar se espalhando pela bacia do São Francisco, o que tem gerado preocupação ambiental.

Para retirar o peixe da água, foi necessário o esforço conjunto de cinco pescadores, que agora pretendem vender o animal.

Pirarucu fora da Amazônia pode ameaçar ecossistemas locais

O pirarucu (Arapaima gigas) é um dos maiores peixes de água doce do planeta, podendo atingir até 3 metros e 200 quilos. Natural da Amazônia, essa espécie carnívora se alimenta de outros peixes e pequenos animais aquáticos. Fora de seu habitat natural, como na Bahia ou São Paulo, é considerada exótica e potencialmente invasora.

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Por não possuir predadores naturais nos novos ambientes, o pirarucu pode representar um risco significativo para os peixes nativos e para o equilíbrio dos ecossistemas aquáticos locais. Especialistas alertam que, devido ao seu apetite voraz, o peixe pode afetar a cadeia alimentar e provocar desequilíbrios ecológicos importantes.

Casos semelhantes já ocorreram em São Paulo

A presença de pirarucus em outros estados não é novidade. Em 2022, pescadores do município de Cardoso (SP) encontraram exemplares pesando até 110 quilos no Rio Grande, na divisa com Minas Gerais. Na ocasião, especialistas do setor pesqueiro e ambiental também alertaram para os impactos ambientais negativos da espécie em regiões onde não é nativa.

A repetição desses episódios levanta questionamentos sobre a introdução não autorizada do pirarucu em outros ambientes e reforça a importância de monitoramento e controle rigoroso das espécies exóticas em rios brasileiros.

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