Preta Gil Vai Para Ritual de Candomblé e Sofre Ataques de…Ver mais

A cantora Preta Gil, que já vem enfrentando uma dura batalha contra o câncer, foi alvo de mais um golpe doloroso nesta sexta-feira (21). Além das dificuldades de saúde, a artista teve que lidar com a propagação de uma fake news envolvendo seu estado clínico e, ainda mais grave, com ataques de intolerância religiosa nas redes sociais.

Preta, que sempre se mostrou aberta e respeitosa com todas as formas de fé, incluindo as religiões de matriz africana como o candomblé, tornou pública sua indignação ao receber mensagens preconceituosas por conta de sua crença. A artista compartilhou um dos comentários ofensivos que recebeu em uma publicação nas redes sociais, onde era mencionada uma entrevista sua ao programa Fantástico, da TV Globo.

Um dos comentários dizia: “Se ela colocar a fé dela em orixás, ela morrerá”. Indignada, Preta respondeu com firmeza e tristeza: “Show de preconceito e intolerância religiosa.” Em seguida, desabafou sobre o ambiente tóxico das redes: “A internet é um bueiro mesmo!”, refletindo sobre a quantidade de ódio gratuito e desinformação que circula online.

Além da luta pessoal contra uma grave doença, Preta agora também se vê enfrentando a intolerância e o preconceito, o que torna sua jornada ainda mais difícil. Para ela, manifestações religiosas devem ser respeitadas, e o ódio contra as religiões de matriz africana precisa ser combatido com urgência.

A cantora, filha do renomado músico Gilberto Gil, é conhecida por sempre se posicionar em defesa da diversidade, do respeito e da liberdade de crença. Sua resposta aos ataques não foi apenas um desabafo pessoal, mas também um alerta social sobre a necessidade de combater o racismo religioso, ainda tão presente no Brasil.

O episódio reacendeu discussões sobre a intolerância religiosa no país, um problema estrutural que afeta milhares de brasileiros que seguem religiões afro-brasileiras, constantemente alvos de discriminação e desinformação. A fala de Preta Gil expõe não apenas a dor individual, mas também a urgência de promover um debate mais amplo sobre respeito, empatia e liberdade de culto.

Mesmo enfrentando tantas adversidades, Preta continua sendo uma voz ativa, corajosa e inspiradora, levantando bandeiras importantes em um momento em que mais precisa de apoio. Seu posicionamento reforça o quanto a luta contra o preconceito é essencial — não apenas por ela, mas por todos os que ainda são silenciados ou atacados por conta de sua fé.