Roer unhas sempre foi um hábito automático para ela. Ansiedade, nervosismo, tédio — qualquer situação era motivo para levar as mãos à boca e atacar as pontas dos dedos.
Por anos, isso parecia apenas um costume ruim, sem maiores consequências. Mas tudo mudou quando as dores começaram e um inchaço estranho apareceu sob uma das unhas.
Assustada, a jovem decidiu procurar um médico, achando que poderia ser apenas uma infecção simples. O que ela não esperava era que havia algo escondido debaixo da unha, algo que foi se desenvolvendo silenciosamente enquanto o hábito seguia incontrolável.
O que o exame revelou deixou até a equipe médica surpresa.
O Que Estava Escondido Sob a Unha Surpreendeu a Todos
Após exames de imagem e uma análise mais detalhada, o diagnóstico veio: um granuloma piogênico, uma lesão vascular que havia se formado devido ao constante trauma provocado pelo ato de roer as unhas.
A lesão, já bastante desenvolvida, pressionava a base da unha e causava a dor intensa que finalmente levou a jovem ao consultório.
Além da lesão, os médicos identificaram uma infecção bacteriana oportunista, que se aproveitou das pequenas feridas abertas diariamente. O risco, segundo eles, era que a infecção pudesse ter se espalhado para tecidos mais profundos caso não fosse tratada a tempo.
A jovem precisou passar por um procedimento para retirar a lesão e iniciar um tratamento com antibióticos fortes. E mais: recebeu orientação psicológica para tratar a ansiedade e o vício de roer as unhas, que já havia virado um comportamento compulsivo.
O Perigo Escondido Por Trás De Um Hábito Comum
O caso serve de alerta para muitos que ainda subestimam os riscos de roer as unhas. Além de problemas estéticos, o hábito pode causar infecções graves, deformações permanentes nas unhas e até problemas bucais e gastrointestinais, já que a boca recebe bactérias diretamente dos dedos.
Os especialistas reforçam: qualquer sinal de dor, inchaço, vermelhidão ou alterações na unha deve ser avaliado imediatamente por um dermatologista. Tratar o problema desde o início evita complicações sérias.
Hoje, recuperada, a jovem faz questão de compartilhar sua história para alertar outras pessoas: “O que parecia um simples vício quase virou algo muito mais grave. Não vale a pena ignorar.”