O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou neste sábado (21) que aviões americanos bombardearam três instalações nucleares do Irã: Fordow, Natanz e Esfahan.
O governo iraniano reconheceu os ataques e afirmou que as unidades foram alvos de bombardeios aéreos. Segundo Trump, a operação foi um sucesso militar e marca um possível ponto de virada no conflito.
A ação ocorre após uma semana de confrontos entre Israel e Irã, com trocas de mísseis e ameaças crescentes. O próprio Trump informou às 20h50 (horário de Brasília) que os ataques foram concluídos com êxito e, minutos depois, declarou que a instalação de Fordow foi destruída.
“Fordow, se foi”, escreveu em sua rede social. Ele elogiou os militares americanos e afirmou que nenhum outro exército no mundo teria capacidade de executar uma missão dessa magnitude.
Ataque como resposta, mas com aviso de trégua
Embora o ataque tenha elevado a tensão no Oriente Médio, o discurso de Trump sinaliza a possibilidade de contenção. Segundo a emissora NBC, o presidente americano prepara um pronunciamento no qual deve afirmar que os Estados Unidos não planejam novos bombardeios — desde que o Irã encerre suas ações hostis. “Agora é a hora de paz”, declarou Trump.
A fala, no entanto, também servirá como advertência: se o Irã não aceitar a trégua proposta, haverá guerra. A TV estatal iraniana reagiu anunciando que qualquer cidadão ou militar americano presente na região passará a ser considerado um alvo legítimo.
Cresce o risco de escalada no Oriente Médio
Com a destruição de suas instalações nucleares mais sensíveis e o anúncio da ofensiva americana, o Irã se vê pressionado a tomar uma decisão rápida: recuar ou reagir.
O mundo agora observa atentamente o próximo movimento de Teerã — que pode significar o início de um novo conflito ou a chance de reestabelecer a estabilidade na região.