Último Vídeo de Juliana Marins Dentro do Vulcão Com Vida É Assustad…Ver mais

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As últimas imagens de Juliana Marins, brasileira de 26 anos que caiu em uma ribanceira no Monte Rinjani, na Indonésia, revelam uma cena comovente.

No vídeo gravado por um drone, dias após a queda, é possível ver Juliana ainda com vida, deitada em meio às pedras, mexendo lentamente em sua bolsa, como se buscasse algo — talvez água, alimento ou o próprio celular para continuar pedindo ajuda.

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A gravação foi feita no domingo, 22 de junho, dois dias depois do acidente, e mostra que ela ainda lutava para sobreviver, mesmo com ferimentos e sozinha em um local de difícil acesso.

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A movimentação delicada, quase sem forças, chamou a atenção dos socorristas, que intensificaram os esforços ao confirmar que ela ainda estava viva naquele momento. “Me tirem daqui, por favor”, havia pedido ela em uma mensagem anterior, enviada aos amigos que tentavam ajudar.

Infelizmente, o tempo e o clima da região foram implacáveis. O local era de difícil entrada, com neblina constante, encostas escorregadias e riscos de novos deslizamentos.

As tentativas de aproximação por terra exigiram dias de preparação. Quando os socorristas finalmente conseguiram chegar até ela, na manhã de terça-feira (24), Juliana já estava morta.

Corpo foi encontrado com sinais de decomposição

De acordo com informações locais, o corpo de Juliana já apresentava sinais de decomposição avançada, principalmente nas partes mais expostas ao solo e à umidade.

O calor tropical, a vegetação densa e a demora no resgate agravaram a situação, tornando o resgate ainda mais delicado. Algumas partes do corpo já estavam em processo de deterioração, dificultando inclusive o transporte e a identificação visual.

A jovem estava viajando sozinha pelo sudeste asiático desde fevereiro e compartilhava sua rotina nas redes sociais. A queda aconteceu quando ela se separou do grupo durante a trilha no vulcão. Desde então, sua história comoveu o Brasil e o mundo.

A dor da família agora se soma à indignação pela lentidão no resgate. Juliana morreu sozinha, mas até o último instante lutou para viver. As imagens dela mexendo na bolsa, mesmo fraca, ficam como símbolo da sua esperança.

Veja o vídeo

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