O velório de Juliana Marins, jovem brasileira de vinte e seis anos que morreu tragicamente após cair em uma ribanceira no Monte Rinjani, na Indonésia, foi marcado por uma dor tão profunda que assustou quem esteve presente.
Familiares, amigos e até pessoas que sequer a conheciam pessoalmente compareceram ao salão em Niterói, no Rio de Janeiro, para prestar as últimas homenagens.
Mas o que mais chamou atenção não foi apenas o luto coletivo, e sim o clima pesado e a sensação de revolta que pairava sobre o local, alimentada por rumores de que Juliana pode não ter caído sozinha.
Entre as lágrimas e os abraços apertados, começaram a circular conversas em voz baixa, em que alguns presentes questionavam se Juliana poderia ter sido empurrada. “Tem algo que não bate.
Ela estava cansada, mas isso não explica uma queda tão brutal. E por que deixaram ela sozinha?”, comentou uma pessoa próxima, que preferiu não se identificar. Esses comentários deixaram o clima ainda mais tenso no velório, causando calafrios em quem ouvia. O pai de Juliana, em meio à dor, também parecia perturbado, mas permaneceu em silêncio a maior parte do tempo.
Comoção intensa e mistério sobre o acidente
Enquanto homenagens eram feitas, sobre o caixão repousavam flores brancas e fotografias de Juliana sorridente, capturada em momentos felizes de suas viagens.
A cada história contada sobre sua alegria e sua paixão por explorar o mundo, o choro se espalhava entre os presentes, tornando o ambiente ainda mais sufocante. O que mais assustou quem esteve lá foi a intensidade das emoções, o pranto coletivo e os murmúrios de dúvida que ecoavam pelo salão.
O acidente aconteceu no sábado, dia vinte e um de junho, durante uma trilha que Juliana fazia no Monte Rinjani. Segundo relatos, ela teria ficado para trás porque estava cansada, enquanto o guia decidiu seguir adiante, prometendo esperá-la mais à frente.
Foi nesse intervalo que Juliana desapareceu, sendo encontrada sem vida quatro dias depois, com múltiplos ferimentos. Essa lacuna de tempo e a ausência de testemunhas diretas alimentam as teorias de que algo mais possa ter ocorrido.
Para muitos, a dor de perder Juliana se mistura agora com a incerteza e a necessidade de respostas. “Se ela foi empurrada, queremos justiça. Não podemos deixar isso passar”, disse um amigo da família.
O velório, que deveria ser apenas uma despedida, acabou se transformando em um momento carregado de dor, indignação e um terrível mistério ainda sem resposta.