A morte da cantora Preta Gil, aos 50 anos, reacendeu o alerta sobre um dos tipos de câncer mais silenciosos e perigosos: o câncer colorretal, também conhecido como câncer no intestino.
A artista travou uma batalha corajosa contra a doença desde 2023 e, mesmo com tratamentos avançados, não resistiu às complicações. A história de Preta, no entanto, vai além do luto — ela escancara uma verdade preocupante: hábitos aparentemente inofensivos podem aumentar o risco desse tipo de câncer, especialmente entre mulheres.
O câncer no intestino é hoje o segundo mais comum entre as brasileiras, atrás apenas do câncer de mama. E o mais alarmante é que muitas mulheres desenvolvem o tumor mesmo levando uma vida aparentemente saudável. Pequenas escolhas do dia a dia, como alimentação, sedentarismo ou automedicação, podem se transformar em gatilhos silenciosos para o surgimento da doença.
Sintomas que muitas ignoram no início
Um dos maiores perigos do câncer colorretal é a demora para o diagnóstico. Isso acontece porque os sintomas iniciais costumam ser confundidos com problemas digestivos comuns, como gastrite, má digestão ou até “gases”, como chegou a ser o caso de Preta Gil, que inicialmente recebeu um diagnóstico equivocado no exterior.
Entre os principais sintomas de alerta estão:
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Alterações no hábito intestinal, como diarreia ou prisão de ventre que persistem por semanas;
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Sangue nas fezes, mesmo que em pequena quantidade;
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Sensação de evacuação incompleta, como se o intestino nunca esvaziasse por completo;
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Dores abdominais frequentes, cólicas ou sensação de inchaço constante;
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Perda de peso sem explicação;
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Fadiga e fraqueza persistentes.
É comum que mulheres ignorem esses sinais, atribuindo a rotina corrida, à alimentação do dia a dia ou a fatores hormonais. Por isso, é essencial prestar atenção ao próprio corpo e procurar um gastroenterologista ou proctologista diante de qualquer alteração incomum.
O que pode aumentar o risco sem você perceber
Muitas mulheres não sabem, mas hábitos considerados normais podem estar associados ao aumento do risco de câncer intestinal. Entre eles estão:
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Dieta pobre em fibras e rica em carnes vermelhas e processadas;
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Sedentarismo, que prejudica o funcionamento intestinal;
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Consumo frequente de bebidas alcoólicas;
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Tabagismo, mesmo em pequenas quantidades;
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Histórico familiar de câncer intestinal ou pólipos.
Além disso, condições como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças inflamatórias intestinais (como retocolite ulcerativa e doença de Crohn) também aumentam o risco da doença.
Por isso, exames de rastreamento, como a colonoscopia, devem ser considerados mesmo por mulheres abaixo dos 50 anos, principalmente se houver histórico familiar ou sintomas persistentes. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores são as chances de cura.
A luta de Preta Gil, apesar do desfecho trágico, serve de alerta e inspiração. Cuidar da saúde intestinal é um gesto de amor próprio que pode salvar vidas. Se você tem notado mudanças no seu corpo, não ignore. Ouvir os sinais silenciosos pode fazer toda a diferença.
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