A morte de Preta Gil, aos 50 anos, continua comovendo o país. Mas um detalhe específico sobre sua despedida causou surpresa — e até certo espanto — entre fãs, jornalistas e até personalidades do meio artístico: diferente do que tem acontecido com muitos artistas nos últimos tempos, o velório da cantora será aberto ao público.
Em tempos em que até figuras emblemáticas como Sílvio Santos, Gal Costa e Elza Soares tiveram cerimônias privadas ou restritas apenas à família, a decisão de permitir que fãs se despeçam pessoalmente de Preta pegou a todos de surpresa. Ainda mais por se tratar de um evento em um local grandioso: o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, um dos palcos mais simbólicos da cultura brasileira.
O contraste entre velórios fechados e a abertura total da despedida de Preta levantou discussões, mas também revelou muito sobre quem ela foi em vida.
Uma escolha feita por ela mesma em vida
A abertura do velório ao público não foi uma decisão tomada pela família em meio à comoção. Pelo contrário: foi a própria Preta Gil quem escolheu, em vida, cada detalhe de sua despedida. Ela expressou à família que queria um velório leve, cheio de amor, música e, acima de tudo, acessível para os fãs.
Ela escolheu o Theatro Municipal por ser um espaço que representava sua conexão com a arte e com o povo. Também fez questão de pedir que houvesse cortejo pelas ruas do Rio de Janeiro, com trio elétrico, música e alegria — como se fosse um último Carnaval. Para Preta, sua despedida não deveria ser marcada apenas por lágrimas, mas por gratidão e celebração da vida.
Essa decisão de abrir as portas ao público mostra o quanto ela reconhecia o amor que recebia das pessoas ao longo da carreira — e como desejava retribuir até o último momento.
Preta Gil rompe padrões até no adeus
Em um momento histórico onde muitas celebridades optam (ou têm suas famílias optando) por despedidas discretas, quase secretas, Preta Gil vai na contramão. Sua escolha reafirma seu perfil transparente, autêntico e próximo do povo.
O fato de querer ser velada publicamente em um local tradicional, como o Theatro Municipal, só reforça o impacto cultural e afetivo que ela teve no país.
Amigos famosos, fãs de todas as idades e anônimos devem comparecer à cerimônia. Estão previstas homenagens com flores, cartazes, músicas e momentos de profunda emoção. A cantora será lembrada como viveu: sem esconder suas dores, seus amores, nem sua verdade.
Preta Gil, mesmo em sua morte, quebrou o silêncio e as barreiras que cercam a elite artística, mostrando que a conexão com o povo é, sim, um legado que pode atravessar gerações — e até mesmo a eternidade.
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