Antes de o corpo de Preta Gil ser trazido de volta ao Brasil para o velório e cremação, um protocolo rigoroso precisou ser seguido nos Estados Unidos. A cantora faleceu em Nova York, onde realizava tratamento contra um câncer, e as autoridades locais exigiram que o corpo passasse por exames detalhados realizados por médicos do IML americano, como parte do processo legal de translado internacional.
Os médicos legistas realizaram uma série de verificações obrigatórias, incluindo exames clínicos e documentação de causa da morte, mesmo já havendo histórico médico detalhado.
Esse procedimento é padrão nos EUA sempre que um cidadão estrangeiro falece em solo americano. A liberação do corpo só pôde ser feita após a confirmação oficial do óbito, emissão da certidão de morte internacional e autorização das autoridades sanitárias.
O processo, embora burocrático, foi conduzido com agilidade por conta da mobilização da família e do consulado brasileiro em Nova York. A liberação final do corpo ocorreu em tempo hábil para que ele fosse transportado ao Rio de Janeiro, onde o velório foi realizado no Theatro Municipal na sexta-feira (25), como desejado pela própria Preta.
Trâmites internacionais atrasaram chegada e exigiram cuidado especial
O translado internacional de um corpo envolve diversas etapas formais, incluindo a preparação adequada para transporte, escolha da empresa funerária especializada e, principalmente, a autorização do país de origem — neste caso, os Estados Unidos.
Além dos exames médicos, é exigido que o corpo esteja acondicionado em urna hermeticamente lacrada, com documentação sanitária completa, a fim de cumprir todas as normas internacionais.
Esse processo gerou expectativa entre fãs e familiares, que aguardavam ansiosamente a chegada do corpo para a despedida. A demora de alguns dias entre o falecimento e o velório foi justamente consequência desses protocolos que, embora discretos, são essenciais para garantir que tudo seja feito com o máximo de respeito e dentro da lei.
A família de Preta acompanhou de perto todas as etapas e, segundo fontes próximas, tudo foi feito de acordo com os desejos da cantora e com grande cuidado. A chegada do corpo ao Brasil e o emocionante velório no Rio marcaram o encerramento de uma despedida que começou ainda em solo americano, com responsabilidade, amor e dignidade.
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