O que parecia ser apenas um incômodo intestinal acabou revelando um diagnóstico grave e inesperado. Uma mulher de 39 anos procurou atendimento médico após sentir dores frequentes ao evacuar, algo que vinha se repetindo há meses.
Inicialmente, ela imaginava ser apenas uma fissura ou hemorroidas, mas os exames mostraram algo bem mais sério: um câncer anal já em estágio avançado, que exigia tratamento imediato.
Sintomas ignorados durante meses
As primeiras dores surgiram de forma discreta e foram atribuídas pela própria paciente a má alimentação ou constipação. Com o tempo, o incômodo se intensificou, e vieram outros sinais: sangramento ao evacuar, sensação de peso na região anal e, em algumas ocasiões, febre baixa.
Mesmo assim, a mulher demorou a procurar um médico por vergonha e medo do diagnóstico. Quando finalmente decidiu buscar ajuda, os exames de imagem e a biópsia confirmaram a presença de um tumor maligno localizado no canal anal, uma região pouco comum para o desenvolvimento de câncer, mas que vem apresentando aumento nos casos nos últimos anos.
Câncer anal exige atenção e pode ser silencioso
O câncer anal é considerado raro, mas seus casos têm crescido, principalmente em pessoas com histórico de infecções por HPV ou sistema imunológico comprometido.
Apesar de ser menos agressivo que outros tipos de câncer, o diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura.
No caso da paciente, o tumor já havia se espalhado para gânglios próximos, o que exigiu o início imediato da quimioterapia e radioterapia combinadas. Segundo os médicos, se o diagnóstico tivesse sido feito meses antes, o tratamento seria menos intenso e as chances de sucesso, ainda maiores.
Vergonha e tabu atrasam o diagnóstico
Esse caso reforça como o tabu em torno da região anal pode levar pacientes a esconderem sintomas importantes. Dor ao evacuar, sangramentos frequentes e sensação de pressão no ânus não devem ser ignorados ou tratados apenas com automedicação. A recomendação é procurar um proctologista assim que os primeiros sinais aparecerem.
A paciente segue em tratamento, com boa resposta até o momento. Em depoimento, ela alerta outras mulheres sobre a importância de não ignorar seu corpo e, principalmente, de não sentir vergonha ao buscar ajuda médica, mesmo que os sintomas estejam relacionados a áreas consideradas delicadas.
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