Tudo começou com um incômodo discreto no braço esquerdo. A jovem Mariana*, de 28 anos, sentia uma pequena saliência na parte interna do antebraço, próximo ao cotovelo.
Era algo que ela descrevia como “um caroço estranho, mas sem dor”. Como não incomodava, ela acreditava que poderia ser apenas um cisto, uma contratura muscular ou até um simples nódulo de gordura.
Por semanas, Mariana ignorou o incômodo. O caroço parecia crescer de forma muito lenta, e por isso ela não se alarmou. Mas um dia, ao apertá-lo com mais força por curiosidade, teve uma surpresa que a deixou em choque: a pele cedeu ligeiramente, revelando uma pequena abertura com secreção escura e um movimento interno.
Desesperada, ela correu para o banheiro e, ao observar melhor com a ajuda de um espelho, teve a certeza: algo estava se mexendo dentro de sua pele.
O susto era real: não era um tumor, era um parasita vivo
Ao chegar ao pronto-socorro, Mariana foi atendida imediatamente. O caroço no braço, que ela acreditava ser um tumor, era, na verdade, um caso raro de miíase cutânea — uma infecção causada por larvas de moscas, que se desenvolvem sob a pele humana.
O parasita havia se alojado na pele dela provavelmente após uma picada de mosquito comum, que serviu de porta de entrada para os ovos da mosca.
O médico explicou que a larva se alimenta dos tecidos do hospedeiro e pode permanecer ali por semanas, crescendo até atingir a fase de expulsão natural. “Ela não sentia dor porque a secreção e o canal por onde o parasita respirava evitavam inflamação intensa nos primeiros dias”, explicou o especialista.
O procedimento de remoção foi simples, mas tenso: a larva foi retirada viva com pinças cirúrgicas, e Mariana pôde ver com os próprios olhos o que crescia dentro de seu corpo.
Hoje, ela usa as redes sociais para alertar outras pessoas sobre os riscos da automedicação e da negligência com sinais incomuns no corpo. “Eu realmente achei que fosse um tumor. Quando vi que se mexia, entrei em pânico. Nunca imaginei que um bicho pudesse viver assim dentro da gente”, declarou.
Casos como o de Mariana, embora raros em áreas urbanas, reforçam a importância de procurar atendimento médico sempre que algo incomum surgir — mesmo que pareça inofensivo à primeira vista.
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