O útero virado, também conhecido como útero retrovertido, é uma condição em que o útero se posiciona voltado para trás, em direção às costas, ao contrário da posição considerada padrão, que é inclinada para frente.
Embora muitas mulheres já nasçam com essa anatomia, ginecologistas alertam que algumas práticas e condições ao longo da vida podem contribuir para essa alteração, especialmente quando o útero é forçado ou pressionado de forma repetitiva.
Dentre os fatores que podem provocar ou agravar o quadro, estão exercícios de impacto feitos sem orientação adequada, lesões na região pélvica e até procedimentos cirúrgicos.
Embora o útero virado não seja, por si só, uma doença grave, ele pode causar cólicas intensas, dor durante a relação sexual, desconforto ao urinar e até dificuldades para engravidar em alguns casos.
Atividades físicas mal orientadas podem influenciar o posicionamento uterino
A prática de atividades como musculação intensa, levantamento de peso e abdominais excessivos sem o devido acompanhamento profissional pode exercer pressão anormal na região pélvica. Esse esforço constante pode alterar a mobilidade do útero, especialmente em mulheres que já apresentam predisposição anatômica.
Além disso, mulheres que praticam dança de impacto, crossfit ou esportes de alto rendimento também devem ter atenção redobrada. A força aplicada repetidamente na região inferior do abdômen pode, com o tempo, interferir na posição do útero.
Especialistas recomendam o fortalecimento do assoalho pélvico e o acompanhamento com fisioterapeutas especializados para evitar sobrecargas nessa região sensível.
Diagnóstico é simples e tratamento depende dos sintomas
O diagnóstico do útero retrovertido é feito por meio de exames ginecológicos de rotina, como o ultrassom transvaginal. Muitas mulheres só descobrem essa condição quando procuram o médico por cólicas fortes ou dificuldades para engravidar.
Em casos mais leves, nenhuma intervenção é necessária, mas quando os sintomas comprometem a qualidade de vida, há tratamentos que variam desde fisioterapia pélvica até cirurgias corretivas, em casos extremos.
Vale destacar que o útero virado não é sinônimo de infertilidade. Muitas mulheres com essa condição engravidam normalmente. O mais importante é o acompanhamento ginecológico regular, a escuta dos sinais do corpo e o cuidado com a saúde pélvica, especialmente durante a prática de atividades físicas mais intensas.
📢 Veja essa oportunidade: Governo vai dar casas novas para brasileiros que estão na lista de espera! Entre e escolha a sua! 👈