Filha de Ivete Sangalo é alvo de críticas e acaba sofrendo ataques

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Brasil, 2025 — O lançamento do projeto musical “Ivete Clareou”, da cantora Ivete Sangalo, que marcou sua estreia em uma fase voltada ao pagode, deveria ter sido apenas um momento de celebração.

No entanto, a ocasião foi manchada por uma onda de comentários preconceituosos direcionados a uma de suas filhas, que acompanhava a artista ao lado do pai, Daniel Cady, e dos irmãos Marcelo, Marina e Helena.

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Ataques à filha e repercussão imediata

Enquanto Ivete comemorava sua nova etapa artística, parte da internet voltou os olhares não para a música ou a performance, mas para o visual de uma das gêmeas, que apareceu de cabelo curto.

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Comentários de tom homofóbico e até capacitista circularam nas redes, expondo a criança a julgamentos cruéis. Frases como “A de branco quer ser menino” ou “Parece que é especial” evidenciaram a gravidade dos ataques.

A situação gerou indignação de internautas que se manifestaram em defesa da família. Uma seguidora reagiu: “Problema tem vocês com esse tipo de comentário só porque ela cortou o cabelo assim. Respeitem uma criança”. O contraponto mostrou que, se de um lado a intolerância encontra espaço, do outro ainda há quem se levante contra esse tipo de postura.

A falsa liberdade de expressão usada para agredir

O episódio reforça como a internet, muitas vezes, se torna palco para ataques mascarados de liberdade de expressão. No entanto, quando o alvo é uma criança, a gravidade se intensifica, revelando um cenário preocupante sobre os limites do comportamento virtual.

Especialistas em comportamento digital lembram que comentários desse tipo não representam opinião, mas sim violência verbal e psicológica. A busca por curtidas e engajamento muitas vezes leva pessoas a ultrapassarem a linha do respeito, principalmente em casos que envolvem filhos de figuras públicas.

A importância do respeito e do repúdio coletivo

Apesar da dor causada, o episódio também escancarou a força das reações de apoio. Diversos usuários repudiaram os comentários preconceituosos e ressaltaram que escolhas pessoais, como corte de cabelo, não deveriam ser motivo para ataques.

Esse movimento de solidariedade revela que a sociedade está mais atenta aos impactos do discurso de ódio e à necessidade de defender o direito de crianças crescerem livres de rótulos e julgamentos.

Ao final, a mensagem que ecoou foi clara: o respeito não é uma escolha, mas uma obrigação coletiva, sobretudo quando se trata de proteger menores de idade contra a crueldade das redes sociais.

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