Brasil, 2025 – O caso da jovem Sarah Picolotto dos Santos Grego, de 21 anos, mobilizou a comunidade de Jundiaí e de Ubatuba e teve um desfecho trágico nesta última semana.
Após dias de buscas intensas, a Polícia Civil confirmou a prisão do homem que confessou ter matado a estudante, encontrada sem vida em uma área de mata no litoral norte paulista.
Prisão do suspeito e detalhes da confissão
De acordo com o Setor de Investigações Gerais (SIG) de Ubatuba, o suspeito se apresentou espontaneamente às autoridades e admitiu o crime. Além de confessar, ele indicou o local onde havia escondido o corpo da vítima, encontrado sem roupas sob a vegetação.
Durante o depoimento, relatou que havia se aproximado de Sarah em uma festa e que a levou até sua residência. Após manterem relações, alegou que a jovem teria feito um comentário que o desagradou, momento em que a enforcou.
O acusado, no entanto, não especificou qual teria sido a fala de Sarah. Em seguida, arrastou o corpo até a mata e jogou os pertences da jovem em um rio, numa tentativa de ocultar provas. A decisão de se entregar teria ocorrido após ele relatar o crime a um amigo, que o convenceu a procurar a polícia.
Mobilização da família e dor da comunidade
Sarah havia viajado para Ubatuba no sábado (9) para se hospedar na casa de um amigo conhecido pela internet. Desde então, deixou de responder às mensagens e não foi mais vista.
O desaparecimento gerou uma grande mobilização de familiares e amigos, que utilizaram as redes sociais para pedir informações. A notícia de sua morte trouxe enorme comoção em Jundiaí, sua cidade natal, e também em Ubatuba, último local em que foi vista.
Amigos relataram que a jovem era comunicativa e tinha muitos planos para o futuro. A confirmação da morte, após quase uma semana de angústia, deixou um sentimento de indignação e de revolta entre os que acompanhavam as buscas.
Próximos passos da investigação e busca por justiça
Com a prisão do acusado e a localização do corpo, as buscas foram encerradas, mas as investigações continuam. A Polícia Civil agora concentra os esforços na formalização das provas e na reconstrução detalhada do crime, com base em laudos periciais e testemunhos. O delegado responsável afirmou que o objetivo é garantir a responsabilização judicial do suspeito e dar uma resposta à sociedade.
O caso evidencia mais uma vez a vulnerabilidade de mulheres em situações de confiança e proximidade recém-estabelecida. A morte de Sarah não apenas interrompeu os sonhos de uma jovem de 21 anos, como também trouxe à tona a necessidade de maior atenção à segurança e às relações interpessoais. Em meio à dor, familiares e amigos buscam forças na esperança de que a justiça seja feita.