Acaba de Vazar V!deo de Pastor Silas Malafaia Faland0 Palavrão Com Bols…ver mais

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Brasil, 2025 — A operação conduzida pela Polícia Federal nesta quarta-feira (20) contra o pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, desencadeou forte repercussão política e religiosa no país.

O mandado de busca e apreensão foi expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito das investigações sobre suposta tentativa de obstrução de Justiça e coação de testemunhas em processos relacionados à chamada trama golpista, que envolve aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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Ação da Polícia Federal e restrições impostas

De acordo com informações oficiais, a PF apreendeu o celular do pastor, três cadernos de mensagens bíblicas e seu passaporte, além de impor restrições para que Malafaia não deixe o território nacional.

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O religioso foi abordado ao desembarcar no Brasil, após viagem a Portugal, quando teve seus pertences recolhidos. A medida judicial integra uma série de diligências destinadas a investigar figuras próximas ao antigo governo e possíveis articulações contra o Estado democrático de direito.

Reação pública de Silas Malafaia

No dia seguinte à ação, Malafaia publicou um vídeo de pouco mais de quatro minutos em suas redes sociais. Visivelmente exaltado, o pastor classificou a decisão de Moraes como um ato de “perseguição política e religiosa”, chamando o magistrado de “ditador de toga”.

Ele também criticou o que denominou de “vazamento seletivo” de informações do inquérito, que, segundo ele, chegaram à imprensa antes mesmo de seus advogados serem notificados oficialmente. “Que país é esse?”, questionou o líder religioso, afirmando estar indignado com a condução da operação.

Clima de tensão entre Supremo e lideranças religiosas

A declaração de Malafaia aumentou ainda mais a temperatura do debate público, sobretudo entre seus seguidores. O pastor, que já era uma das vozes mais ativas na defesa de Bolsonaro, reforçou sua narrativa de estar sofrendo um ataque direcionado por razões ideológicas.

Em seu vídeo, ele ainda mencionou outros ministros do STF, como Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, sugerindo que estariam “com medo” da postura firme de Alexandre de Moraes. O episódio reforça o clima de tensão entre setores do Judiciário e lideranças religiosas e políticas alinhadas ao bolsonarismo.

No centro da polêmica, o caso não apenas levanta questionamentos sobre os limites da atuação da Justiça em investigações de alta complexidade, mas também reacende discussões sobre liberdade de expressão, influência política e a relação entre religião e poder no Brasil contemporâneo.

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