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Brasil, 2025 – A violência doméstica voltou a chocar o país com mais um caso de feminicídio, desta vez em Rodeio, Santa Catarina. A jovem Tatiane Kurth Cipriani, de 24 anos, foi morta dentro da própria casa pelo marido, Djeison Henrique Cipriani Bonacolsi, com quem era casada desde 2021.

O crime, registrado na manhã do dia 30 de julho, revela mais uma vez como relacionamentos abusivos podem terminar em tragédia silenciosa, sem que haja registros de denúncias anteriores.

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O crime que chocou Rodeio

De acordo com as autoridades, após o assassinato, Djeison teve uma atitude perturbadora: enviou por WhatsApp uma foto do corpo da esposa ao irmão dela. A mensagem foi o que permitiu que a polícia fosse acionada rapidamente.

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Ao chegarem ao local, no bairro São Pedro, os policiais chamaram diversas vezes, mas não obtiveram resposta. Foi necessário arrombar a porta para que a cena fosse descoberta: Tatiane já estava sem vida, com ferimentos causados por faca. Djeison, por sua vez, encontrava-se ferido por um disparo de arma de fogo no rosto. Ele chegou a ser socorrido pelos bombeiros, mas não resistiu.

Na residência, a Polícia Científica recolheu a faca utilizada no crime, uma espingarda e os celulares do casal, que serão analisados para tentar identificar se havia histórico de ameaças ou sinais de conflitos que não vieram à tona.

Relações perigosas e o silêncio que antecede o feminicídio

Nas redes sociais, o casal aparecia junto desde 2021, sem sinais públicos de desentendimentos graves. Esse é um traço comum em muitos casos de violência doméstica: os sinais de alerta podem ser sutis ou não chegam a ser denunciados, o que impede a adoção de medidas protetivas a tempo.

Especialistas destacam que a violência de gênero se manifesta de diferentes formas antes de chegar ao extremo do feminicídio — seja em forma de controle excessivo, isolamento social ou agressões psicológicas. No entanto, nem sempre essas manifestações são reconhecidas pela vítima ou por pessoas próximas.

Um alerta urgente para a sociedade

O assassinato de Tatiane reforça a urgência em fortalecer políticas públicas de proteção às mulheres, ampliar os canais de denúncia e estimular a escuta ativa por parte da sociedade. Cada nova vítima evidencia não apenas a brutalidade de um sistema que falha em proteger, mas também a necessidade de identificar os primeiros sinais de abuso.

O feminicídio segue sendo uma das formas mais extremas da violência de gênero no Brasil, e os números mostram que ainda há muito a ser feito. O caso de Tatiane Kurth Cipriani é mais um lembrete doloroso de que a luta pela segurança das mulheres precisa ser constante, unindo Estado, comunidade e famílias em uma rede de apoio e vigilância.

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