Chocante: Criança de 2 anos morre em hospital após receber injeção errada de… Ver mais

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Em um caso que toca profundamente os corações da comunidade de Oeiras do Pará e transcende suas fronteiras, os pais de Arthur Martin Vieira Veiga, um menino de apenas 2 anos, clamam por justiça e agilidade nas investigações sobre o trágico falecimento de seu filho. Arthur, que havia sido levado ao hospital local com sintomas de diarreia e vômito, teve sua jovem vida interrompida após uma série de eventos que culminaram em seu falecimento, atribuídos a um erro na administração de medicamentos.

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A tristeza da família é palpável nas palavras do pai, Egilson Serrão, que descreve um cenário de desespero e dor: “Ele não morreu por enfermidade, tiraram a vida dele no hospital”. Este relato dramático destaca a agonia da família que, além de enfrentar a perda de Arthur, lutou contra as adversidades para transferi-lo para uma unidade de saúde mais avançada, uma jornada angustiante que incluiu uma viagem de barco, durante a qual o pai recorda o momento doloroso em que lágrimas escorriam do rosto de seu filho.

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O caso de Arthur, que veio a falecer na Santa Casa de Misericórdia em Belém após complicações graves, tornou-se o centro de uma investigação sob sigilo. De acordo com os pais, estagiários do Hospital de Pequeno Porte de Oeiras do Pará cometeram um erro crítico ao injetar potássio na veia de Arthur, agravando seu estado de saúde. Em resposta, a prefeitura tomou medidas imediatas, afastando a enfermeira responsável e suspendendo o contrato com o curso profissionalizante dos estagiários envolvidos.

Ampliando o escopo da busca por respostas, a família, representada pela advogada Kelly Souza, está enfrentando a lenta progressão do processo legal, incluindo a exumação do corpo de Arthur, um procedimento crucial que enfrenta atrasos e pode ser prejudicado pela decomposição. A advogada salienta a urgência de ação, dado que as evidências no processo são consideradas suficientes para comprovar o erro médico que levou à morte de Arthur.

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Em meio à dor e à espera por justiça, a família de Arthur e a comunidade local são confrontadas com a dura realidade dos riscos associados à transferência de pacientes em regiões remotas. O pai de Arthur questiona as circunstâncias que impediram a liberação de seu filho e a subsequente tragédia que se seguiu, sublinhando a necessidade crítica de recursos médicos adequados, como uma sala de UTI, para a população de 35 mil habitantes de Oeiras do Pará.

O Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) manteve o processo sob segredo de justiça, enquanto o Ministério Público do Estado aguarda a autorização judicial para proceder com as diligências solicitadas. Esta história, marcada pela busca incansável por justiça e pela memória de um jovem inocente, destaca a urgente necessidade de transparência, responsabilidade e melhorias no sistema de saúde, para que tragédias semelhantes possam ser evitadas no futuro.

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