Desigualdade Criança M0rre Indo Para Escola Após Barco Afund…Ver mais

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Uma tarde marcada pela dor e pela comoção abalou a comunidade Lago do Cacau, em Iranduba, na Região Metropolitana de Manaus. Uma criança de apenas 3 anos de idade morreu afogada depois que a canoa em que estava naufragou durante a travessia de um lago nesta sexta-feira (29).

O acidente expôs novamente a vulnerabilidade de famílias ribeirinhas que dependem de embarcações de pequeno porte para se locomover diariamente, inclusive para levar crianças à escola.

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Embarcação com superlotação e naufrágio repentino

De acordo com relatos de testemunhas, a embarcação era considerada pequena para a quantidade de passageiros que transportava. No momento do acidente, havia seis crianças e um adolescente de 15 anos a bordo.

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Durante o trajeto, a canoa começou a alagar, levando os ocupantes ao desespero. A sobrecarga fez com que a embarcação perdesse a estabilidade e acabasse afundando em poucos minutos.

Moradores que estavam próximos ainda tentaram agir rapidamente para resgatar os ocupantes. Apesar do esforço, não conseguiram salvar a criança de 3 anos, que desapareceu nas águas do lago.

Resgate e constatação da tragédia

O Corpo de Bombeiros foi acionado imediatamente e iniciou as buscas na região. Pouco tempo depois, os mergulhadores localizaram o corpo da vítima, que foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), em Manaus.

As demais crianças e o adolescente conseguiram se salvar, mas ficaram em estado de choque após o acidente. Moradores relatam que, por pouco, a tragédia não foi ainda maior.

A comunidade acompanha de perto a dor da família, prestando apoio e solidariedade em um momento de grande sofrimento.

Debate sobre segurança no transporte ribeirinho

A morte da criança reacende discussões sobre a segurança no transporte escolar em áreas ribeirinhas do Amazonas. Em muitas comunidades, a canoa ou a pequena embarcação é o único meio de deslocamento para estudantes chegarem à escola, o que acaba expondo crianças a riscos constantes.

Especialistas alertam para a necessidade de fiscalização mais rigorosa e de políticas públicas que garantam meios de transporte adequados e seguros para comunidades afastadas. Para moradores, episódios como este poderiam ser evitados se houvesse embarcações mais estáveis e suporte por parte do poder público.

Enquanto isso, a comunidade do Lago do Cacau vive dias de luto, marcada pela perda precoce de uma criança cuja vida foi interrompida de forma trágica. A lembrança do acidente deve permanecer como um alerta urgente sobre os riscos da superlotação e a importância de medidas preventivas para evitar novas tragédias.

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