Brasil, 2025 – Uma tragédia em Rialma, no interior de Goiás, chamou a atenção da população e levantou questionamentos sobre a segurança na prática de atividades físicas.
Maria de Fátima Marques da Silva Borges, de 53 anos, faleceu após sofrer um mal súbito logo depois de participar de sua primeira aula de hidroginástica, atividade iniciada por recomendação médica para o tratamento de problemas na coluna.
O episódio ocorreu no dia 1º de setembro, quando Maria de Fátima deixou a piscina após o encerramento da aula. Segundo os instrutores, durante toda a atividade a aluna não apresentou sinais de cansaço extremo, dor ou qualquer desconforto. Ao sair da água, porém, foi surpreendida por um mal súbito. Profissionais presentes prestaram socorro imediato, e a vítima foi encaminhada a uma unidade hospitalar, mas não resistiu e teve o óbito confirmado pouco depois.
A filha da vítima, Aline Borges, relatou que a mãe estava animada com a nova prática, justamente por buscar qualidade de vida e alívio das dores na coluna. A morte inesperada, sem histórico aparente de problemas graves, deixou familiares em choque.
Investigações em andamento
O caso foi encaminhado à Polícia Científica, que deve realizar exames periciais para esclarecer a causa exata da morte. A principal hipótese é que algum fator oculto, como uma condição cardíaca não diagnosticada, possa ter contribuído para o mal súbito. Em nota oficial, o Fundo Municipal de Saúde de Rialma lamentou a perda, reforçando que todas as medidas de segurança previstas durante a atividade foram cumpridas.
O projeto E-Multi, do qual Maria fazia parte, é vinculado ao Ministério da Saúde e tem como objetivo incentivar práticas integradas de reabilitação. Segundo os responsáveis, nunca havia ocorrido um episódio semelhante nas atividades realizadas.
Reflexões sobre segurança em atividades físicas
A morte de Maria de Fátima reacende o debate sobre a importância da avaliação médica constante para pessoas que iniciam práticas físicas, mesmo quando recomendadas por profissionais de saúde. Especialistas alertam que exames de rotina, especialmente voltados ao sistema cardiovascular, podem identificar riscos silenciosos que se manifestam apenas em situações de esforço.
Enquanto a investigação busca respostas definitivas, a comunidade de Rialma se une em solidariedade à família e questiona de que forma tragédias assim podem ser evitadas no futuro. O caso serve de alerta para que a busca por saúde e bem-estar seja sempre acompanhada por monitoramento médico cuidadoso e contínuo.