Filho de Bolsonaro Ameaça Esposa e Filhos de Alexandre de Moraes: ‘Eu Vou…Veja o vídeo

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Brasil, 2025 – O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a gerar polêmica ao publicar, no último domingo (7), um vídeo em que direciona ameaças à família do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O conteúdo, divulgado em sua conta no X (antigo Twitter), mostra um trecho de uma videochamada entre o parlamentar e apoiadores que participavam de manifestações em Curitiba e Porto Alegre.

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Vídeo com ameaças e justificativas do deputado

Na gravação, Eduardo adota tom agressivo ao citar a família de Moraes. Na legenda, o deputado reconhece que pode ter se “excedido”, mas afirmou que esse tipo de linguagem faz parte do embate político que trava. “Só um homem agressivo pode ser pacífico, do contrário a única opção é ser cordeiro”, escreveu. A frase provocou forte reação, já que sugere que a intimidação seria uma forma legítima de atuação.

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O episódio reforça a escalada de tensão entre bolsonaristas e o Supremo Tribunal Federal. Para críticos, as falas de Eduardo ultrapassam os limites da liberdade de expressão e configuram ameaça direta a um integrante da mais alta Corte do país.

Ofensiva internacional contra Moraes

O parlamentar encontra-se atualmente nos Estados Unidos, onde articula apoio de aliados políticos e busca pressionar por sanções contra Alexandre de Moraes. A ele é atribuída a condução que resultou na aplicação da Lei Magnitsky ao ministro, mecanismo jurídico usado pelo governo norte-americano para punir autoridades acusadas de violar direitos humanos.

Além disso, a atuação de Eduardo e do comunicador Paulo Figueiredo foi apontada como um dos fatores que influenciaram o tarifaço imposto pelos EUA ao Brasil em resposta às tensões políticas. Agora, segundo interlocutores, o deputado pretende expandir a ofensiva também para a Europa, ainda neste segundo semestre, em uma tentativa de ampliar o desgaste internacional contra Moraes.

Repercussão e tensões políticas

A fala repercutiu imediatamente no meio político e jurídico. Integrantes do STF consideram a ameaça como um ataque à independência da Justiça e aguardam manifestações oficiais da Procuradoria-Geral da República sobre o episódio. No Congresso, adversários classificaram o comportamento de Eduardo como “inaceitável” e “uma afronta ao Estado democrático de direito”.

Enquanto isso, apoiadores do parlamentar reforçam a narrativa de perseguição, ecoando a justificativa de que o tom duro seria necessário diante do que chamam de abusos do Supremo. O episódio, porém, reacende o debate sobre os limites da atuação política e a criminalização de ameaças a autoridades.

O embate evidencia que a disputa entre setores bolsonaristas e o Judiciário segue intensa, com reflexos não apenas no Brasil, mas também no cenário internacional.

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