+1 Avião Cai e Nosso Querido Médico Não Resiste, Era Filho Do…Ver mais

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Brasil, 2025 – A tragédia aérea registrada no Pantanal trouxe luto e comoção. O médico ortopedista e pecuarista Ramiro Pereira de Matos, de 67 anos, perdeu a vida após a queda do avião monomotor que pilotava em uma região de mata de difícil acesso em Mato Grosso do Sul.

A aeronave, um Cessna P210N fabricado em 1980, decolou de Araçatuba (SP) às 6h39 da manhã de terça-feira (16) com destino a uma fazenda no estado vizinho. Cerca de uma hora depois, o avião desapareceu do radar, mobilizando a Força Aérea Brasileira (FAB), que iniciou buscas a partir de Campo Grande.

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O trabalho, marcado por dificuldades de acesso ao terreno pantaneiro, terminou com a confirmação da queda em uma área entre os municípios de Coxim e Corumbá.

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O corpo do médico foi encontrado junto aos destroços da aeronave. Segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião tinha capacidade para cinco pessoas e estava com a certificação de aeronavegabilidade em dia, válida até agosto de 2026.

Investigações e perícia no local

A apuração sobre as causas do acidente ficará a cargo do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), órgão responsável por acidentes aéreos no estado. A delegada Ana Cláudia Medina informou que a área da queda é de difícil acesso, o que tornou o resgate mais lento e complexo. A perícia técnica já foi acionada e deverá trazer esclarecimentos sobre as condições da aeronave, possíveis falhas mecânicas ou fatores externos que levaram à queda.

Até a liberação dos laudos oficiais, o corpo de Ramiro permanece sob análise e será entregue à família após os trâmites legais.

Luto entre familiares e amigos

A morte de Ramiro gerou forte comoção em Mato Grosso do Sul e São Paulo, estados onde ele atuava como médico ortopedista e pecuarista respeitado. Amigos, colegas de profissão e familiares lamentaram profundamente a perda, destacando sua trajetória dedicada tanto à medicina quanto ao campo.

Para os parentes, além da dor da despedida, restam as incertezas sobre o que teria provocado o acidente. A expectativa agora é pela conclusão das investigações, que poderão esclarecer se houve falha técnica, erro humano ou condições climáticas desfavoráveis.

O caso reforça a necessidade de atenção constante à segurança na aviação de pequeno porte, muito utilizada em regiões do interior do país, especialmente por produtores rurais e profissionais que conciliam atividades em áreas de difícil acesso.

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