Dor e Desespero: Morre Diego, ele era filho da querida Da…Ver mais

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Brasil, 2025 – Uma tragédia chocou os moradores da região do ABC Paulista após a morte do jovem Diego, de 26 anos, que era portador de deficiência intelectual e esquizofrenia. O crime, ocorrido no último sábado (15), ganhou grande repercussão devido às circunstâncias brutais e pela participação de um detento beneficiado pela saída temporária do sistema penitenciário.

O corpo de Diego foi encontrado próximo à Rua Jabuti, na divisa entre Santo André e Mauá. Segundo as investigações, ele teria sido alvejado por disparos de arma de fogo após um episódio ainda cercado de discussões.

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O autor dos tiros foi identificado como Douglas, que cumpria pena e havia sido liberado pela chamada “saidinha”, benefício que permite a saída temporária de detentos em datas específicas.

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No momento do crime, Douglas estava acompanhado de sua companheira, Thamara, da filha de oito anos e de um assessor parlamentar de Santo André, identificado como Felipe, proprietário do carro utilizado na ação. As investigações apontam que, após um desentendimento, Douglas teria decidido executar Diego, alegando que o jovem havia feito um gesto considerado ofensivo ao segurar sua genitália por cima da bermuda diante da criança.

Prisões e confissão dos envolvidos

A Divisão de Homicídios de Santo André iniciou as apurações imediatamente após a descoberta do corpo. O veículo usado no crime foi identificado como pertencente a Felipe, assessor de um vereador local, o que ajudou a acelerar as diligências. Durante depoimento, Felipe e Thamara confessaram participação na ação, admitindo que estavam no carro durante o assassinato.

A prisão do assessor ocorreu na Avenida Perimetral, em Santo André, onde ele foi surpreendido pelos policiais. O caso expôs não apenas a frieza dos envolvidos, mas também a gravidade da participação de um servidor ligado ao poder público em um crime desse porte. A repercussão política do envolvimento de Felipe deve gerar novos desdobramentos.

Debate sobre a saidinha e a vulnerabilidade de Diego

A morte de Diego trouxe à tona novamente a polêmica em torno do benefício da saída temporária de presos. O caso gerou forte indignação social, especialmente pelo fato de a vítima ser uma pessoa com deficiência intelectual e esquizofrenia, o que a tornava ainda mais vulnerável.

Especialistas ressaltam que, independentemente do gesto interpretado por Douglas como ofensivo, a reação violenta jamais poderia ser justificada. O episódio reforça debates sobre a necessidade de revisão das regras que envolvem a saidinha, muitas vezes questionada pela sociedade por abrir brechas para crimes durante o período de liberdade concedido.

Familiares e amigos de Diego lamentaram profundamente sua morte, descrevendo-o como um jovem tranquilo, que enfrentava desafios diários devido à sua condição de saúde. A comoção se espalhou pelas redes sociais, com mensagens de indignação e pedidos por justiça.

Agora, a investigação segue para esclarecer todos os detalhes da execução e avaliar a responsabilidade de cada um dos envolvidos. A expectativa é que o Ministério Público denuncie os três acusados por homicídio qualificado. O caso, além de causar dor e revolta, reacende discussões sobre segurança, responsabilidade do Estado e proteção de pessoas em situação de vulnerabilidade.

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