O desaparecimento do menino Arthur da Rosa Carneiro, de apenas 2 anos, continua intrigando moradores de Tibagi, no interior do Paraná. O caso, que já mobiliza autoridades e voluntários há quatro dias, ganhou um novo e misterioso capítulo após familiares revelarem informações que colocam em dúvida a hipótese inicial de que a criança teria simplesmente se perdido.
Últimos passos de Arthur levantam dúvidas sobre o que realmente aconteceu
De acordo com os familiares, Arthur estava em casa na manhã de quinta-feira (9) quando desapareceu de forma repentina. Pouco tempo depois, uma mamadeira foi encontrada próxima a um rio a cerca de 500 metros da residência, o que inicialmente fez a polícia considerar que o menino pudesse ter seguido em direção à água por conta própria.
No entanto, em entrevista concedida ao Jornal Tibagi, os parentes revelaram um detalhe que muda completamente o rumo das investigações: Arthur não tinha o hábito de carregar a mamadeira consigo. Esse fato levanta a suspeita de que o objeto possa ter sido levado até o local por outra pessoa, o que reforça a possibilidade de intervenção humana no desaparecimento.
Outro ponto que chamou atenção é o curto intervalo de tempo entre o sumiço e o início das buscas. A mãe de Arthur começou a procurá-lo entre 10 e 20 minutos após notar sua ausência — tempo considerado insuficiente para que a criança percorresse sozinha a distância até o rio, especialmente sem calçados.
Buscas intensas e cenário de angústia
Desde o primeiro dia, as buscas têm se concentrado nas margens do rio e em áreas de mata de difícil acesso. Equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e voluntários trabalham incansavelmente, enfrentando terrenos alagados e vegetação densa. Cães farejadores, drones e embarcações também estão sendo utilizados na tentativa de localizar o menino.
Apesar dos esforços, nenhuma nova pista concreta foi encontrada até o momento. A família permanece em desespero, vivendo dias de apreensão e esperança. As autoridades continuam analisando cada detalhe que possa ajudar a reconstruir os últimos instantes antes do desaparecimento.
Família faz apelo e comunidade se une pela verdade
O caso tem sensibilizado toda a população local, que se mobiliza em correntes de oração e campanhas nas redes sociais pedindo informações sobre o paradeiro do menino. Os familiares reforçam o apelo: qualquer pessoa que tenha visto algo suspeito deve procurar imediatamente a polícia.
O desaparecimento de Arthur, que já dura quatro dias, deixa um rastro de incertezas e uma dor que só será amenizada quando a verdade vier à tona. Enquanto as buscas seguem intensas, a comunidade de Tibagi e todo o país aguardam com esperança para que o pequeno seja encontrado são e salvo.