Moradora Grava Exat0 M0mento Que Avião em Vinhedo Cai no Quintal do Vizinho: “Corpos Foram…Veja o vídeo

Moradora Grava Exat0 M0mento Que Avião em Vinhedo Cai no Quintal do Vizinho: “Corpos Foram…Veja o vídeo
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Letícia Oliveira do Nascimento, uma estudante de administração de 25 anos, presenciou a queda devastadora de um avião que resultou na morte de 62 pessoas em Vinhedo, interior de São Paulo, na última sexta-feira (9/8).

A aeronave pertencente à Voepass Linhas Aéreas caiu em uma zona residencial da cidade, situada aproximadamente a 80 km de São Paulo.

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Letícia descreveu a aeronave como parecendo “um papel” no céu, um sinal claro de que o piloto havia perdido o controle antes de ela despencar próximo ao local onde reside. “Assim que ele caiu, só subiu a fumaça e ficou aquele silêncio ensurdecedor”, relatou.

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O voo 2283, que havia decolado de Cascavel (PR) com destino ao aeroporto de Guarulhos (SP), transportava 58 passageiros e quatro tripulantes. A tragédia ocorreu por volta das 13h20 e não houve sobreviventes. Na sequência do acidente, uma multidão formada por policiais, equipes de resgate e moradores locais se juntou na entrada do condomínio Recanto Florido, onde a aeronave caiu.

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Letícia compartilhou que estava se preparando para sair de casa quando ouviu um barulho incomum. Inicialmente, pensou serem manobras de pequenos aviões, mas o som aumentava cada vez mais. “Eu estava pedindo um Uber na hora. Faltavam quatro minutos e foi o tempo que ela (motorista) demorou para chegar. O barulho já existia, mas o avião estava entre as nuvens. Estava bem nublado. Quando ele saiu das nuvens, ele caiu”, lembrou ela, destacando o choque e o nervosismo que sentiu ao presenciar o acidente.

Edival Monteiro de Souza, um comerciante de 67 anos, também testemunhou o avião sobrevoar sua casa antes do acidente. “Ele deu uma primeira pirueta e, na segunda, ele desceu direto e caiu em cima do morro e não deu para ver mais nada. Só vi a fumaça subindo bem rápido”, contou Edival. Ele observou que, apesar da tragédia, o piloto pareceu tentar desviar de áreas mais densamente povoadas para minimizar o impacto do desastre.

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O acidente é agora considerado o mais grave em solo brasileiro desde o ocorrido com um avião da TAM em 2007, que matou 199 pessoas ao tentar pousar no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

O mecânico João Vitor da Silva, de 21 anos, relatou sua experiência ao chegar ao local do acidente. Ele estava almoçando quando ouviu o barulho do avião caindo e, seguindo a fumaça, chegou ao local da queda antes mesmo das autoridades. “Vi os corpos no chão. É complicado esquecer. Não vou esquecer nunca mais. Ainda mais por estar na história de Vinhedo”, disse ele, evidenciando o impacto emocional do evento.

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As investigações sobre as causas do acidente ainda estão em andamento, lideradas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). A caixa preta do avião foi recuperada e está sendo analisada para entender melhor as circunstâncias do acidente, com apoio de gabinetes de crise montados em Guarulhos e Vinhedo.

NewsTime

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