Nos últimos dias, começaram a circular boatos nas redes sociais de que o menino Mateus Bernardo Valim de Oliveira, de 10 anos, estaria vivo. A informação, foi comentada pela Polícia Civil, que confirmou oficialmente a localização do corpo do garoto na última terça-feira (17).
Mateus foi encontrado em uma área de mata próxima ao Jardim Tênis Clube, em Assis, já em estado avançado de decomposição. O principal suspeito pelo assassinato está preso e confessou o crime durante interrogatório na Delegacia de Investigações Gerais (DIG).
Apesar das evidências e da confissão, as fake news têm gerado confusão e alimentado falsas esperanças na população.
A Polícia Civil reforçou que o corpo de Mateus foi localizado sem vida após o suspeito indicar o local durante o depoimento. Imagens de câmeras de segurança mostraram o homem com Mateus na tarde do desaparecimento.
E essas provas foram cruciais para que os investigadores cumprissem um mandado de busca e apreensão na casa do acusado.
Os boatos de que o menino estaria vivo começaram a se espalhar pouco após a prisão do suspeito, provocando ainda mais angústia e desinformação entre os moradores de Assis e familiares de Mateus. A mãe da criança, que já enfrenta a dor de uma perda irreparável, foi duramente impactada pelas falsas notícias.
A comunidade de Assis continua em choque e indignada com o crime brutal, e a propagação de informações falsas só tem intensificado o sofrimento das pessoas envolvidas.
Moradores que se reuniram em frente à Central de Polícia Judiciária (CPJ) até o fim da tarde desta terça-feira pedem por justiça, mas também por respeito à memória do menino e à dor da família.
O delegado Tiago Bérgamo Martins, que lidera as investigações, confirmou que as provas são contundentes e descartou qualquer possibilidade de Mateus estar vivo.
Ele também pediu à população que tenha cuidado ao compartilhar informações não verificadas, para evitar a propagação de fake news.
Enquanto as investigações seguem para esclarecer todos os detalhes do crime, a polícia reforça que boatos como esses prejudicam o trabalho investigativo e aumentam o sofrimento da família e da comunidade.
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