A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte de Sther Barroso, de 22 anos, encontrada sem vida horas após participar de um baile funk na comunidade da Coreia, em Senador Camará, na Zona Oeste da capital. A principal linha de investigação apura se a jovem foi assassinada após se recusar a sair com um traficante ligado ao Terceiro Comando Puro.
Segundo informações preliminares, o homem citado no inquérito é Bruno da Silva Loureiro, apontado como chefe do tráfico na região do Muquiço, em Guadalupe. A polícia ainda trabalha para confirmar a motivação e as circunstâncias exatas do crime.

Corpo encontrado após participação em baile
Sther foi vista em um vídeo dançando no baile funk horas antes de ser encontrada morta. De acordo com familiares, ela teria sido torturada e deixada já sem vida na porta de casa, o que gerou forte comoção entre moradores e amigos. Testemunhas relataram que a jovem teria sido atacada após negar investidas do traficante, versão que está sendo analisada pelos investigadores.
O sepultamento de Sther está marcado para esta quarta-feira (20), no Cemitério de Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte da cidade. Familiares pedem justiça e respostas rápidas para o crime que interrompeu de forma brutal a vida da jovem.
Investigação em andamento
O caso está sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios da Capital, que realiza diligências, analisa imagens e ouve testemunhas para esclarecer a autoria e a motivação do homicídio. Até o momento, não há confirmação de presos ou suspeitos formalmente indiciados.
A Polícia Civil reforça que todas as hipóteses estão sendo consideradas e que o inquérito segue em sigilo para não comprometer as apurações. O crime reacende o debate sobre a violência em áreas dominadas pelo tráfico e os riscos enfrentados por jovens em eventos noturnos nessas regiões, enquanto a família aguarda por justiça e responsabilização dos envolvidos.
Como denunciar esses abusos?
Denunciar abusos é fundamental para proteger vítimas e evitar novos crimes. Em situações de risco imediato, a orientação é ligar para a Polícia Militar pelo 190. Para casos de violência contra mulheres, o 180 (Central de Atendimento à Mulher) funciona 24 horas, de forma gratuita e sigilosa, oferecendo orientação e encaminhamento.
Crimes como agressão, ameaça, estupro ou homicídio devem ser comunicados diretamente à Polícia Civil, em uma delegacia ou pela Delegacia Eletrônica, quando disponível no estado. Também é possível registrar denúncias de forma anônima pelo Disque-Denúncia (181).
Testemunhas também podem denunciar. Guardar provas, como mensagens, fotos e vídeos, ajuda nas investigações. O silêncio protege o agressor; a denúncia salva vidas.