A cidade de Ibitinga (SP) amanheceu em luto nesta terça-feira, 21 de outubro, com a triste notícia da morte de Wagner Fernando Alves Júnior, de apenas 19 anos, conhecido carinhosamente pelos amigos como “Juzão”. O jovem foi encontrado sem vida em uma área de mata, e, segundo informações iniciais, ele enfrentava um quadro de depressão, o que teria levado à tragédia.

Uma perda que comove a cidade
Wagner era descrito como um rapaz alegre, carinhoso e muito querido por todos. Sua morte causou profunda comoção entre familiares, amigos e colegas, que usaram as redes sociais para expressar mensagens de pesar e homenagens. “Um menino de coração bom, que sempre tinha um sorriso no rosto. Vai fazer muita falta”, escreveu uma amiga próxima.
A comunidade local também demonstrou solidariedade à família, reforçando a importância de falar sobre saúde mental e de buscar ajuda. Nas publicações, muitos ressaltaram a gentileza e amizade sincera de Wagner, lembrando o quanto ele iluminava os ambientes por onde passava.
A importância de falar sobre depressão
Casos como o de Wagner chamam atenção para a gravidade da depressão, uma doença silenciosa que pode afetar qualquer pessoa, independentemente da idade. Especialistas alertam que o diálogo, o acompanhamento psicológico e o apoio familiar são fundamentais para evitar que situações como essa se repitam.
A depressão é tratável, e o primeiro passo é buscar ajuda profissional. O Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece atendimento gratuito e confidencial 24 horas por dia, pelo número 188 ou pelo site cvv.org.br, onde voluntários escutam e orientam pessoas que estão passando por momentos difíceis.
Lembranças e despedida
Ainda não há informações sobre o velório e o sepultamento de Wagner, mas amigos planejam uma homenagem coletiva em sua memória. Em meio à dor, o sentimento é de saudade e reflexão sobre a importância de valorizar a vida e acolher quem sofre em silêncio.
Wagner Fernando Alves Júnior deixa lembranças de carinho, alegria e amizade, eternizadas nos corações de quem teve a oportunidade de conhecê-lo. Sua partida precoce reforça um pedido urgente: que o cuidado com a saúde mental seja visto com a mesma seriedade que o cuidado com o corpo — porque falar salva vidas.