Antes de M0rrer, Brasileira M0rta Dentro de Vulcão Mandou Recado Para Bolsonaro: ‘Culp…Ver mais
A trágica morte de Juliana Marins, de 26 anos, no vulcão Monte Rinjani, na Indonésia, continua sendo assunto em todo o país. Mas nos últimos dias, além da comoção, um novo elemento reacendeu debates nas redes sociais.
Uma antiga foto da jovem usando um broche com os dizeres “Ele Não”, símbolo da oposição ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A imagem, resgatada por internautas, viralizou rapidamente — e, junto com ela, vieram reações divididas.
Juliana era conhecida entre amigos e seguidores por seu posicionamento político firme. Com a repercussão do caso e o sofrimento da família, usuários resgataram uma publicação de 2018, em que Juliana aparece em um protesto com o broche “Ele Não” preso à mochila.
A imagem reacendeu debates acalorados nas redes sociais, com muitos dizendo que ela já expressava há tempos sua insatisfação com posturas de autoridades brasileiras, principalmente em relação à falta de amparo em situações extremas como a que viveu.
Reações divididas nas redes: homenagem ou exploração política?
A repercussão da foto dividiu opiniões. De um lado, apoiadores de Juliana defendem que relembrar sua posição política é uma forma de honrar sua memória e o que ela acreditava em vida.
Para eles, Juliana morreu abandonada, gritando por ajuda, e é legítimo destacar que ela já criticava o tipo de postura que, segundo a família, contribuiu para sua morte.
Do outro lado, críticos acusam oportunismo, afirmando que a dor da família está sendo usada para alimentar disputas políticas. Alguns perfis chegaram a atacar a memória da jovem, gerando revolta de amigos e parentes, que pedem respeito.
A verdade é que Juliana virou símbolo de uma juventude que sonhava, lutava e não tinha medo de se posicionar. Sua morte trágica segue gerando impacto — e, agora, também provoca reflexão sobre o abandono, a omissão e a forma como vidas brasileiras são tratadas longe de casa.