Antes de Morrer, Papa Francisco Alterou Cerimônia de Velório: “Pediu Que…Veja o que ele disse

A morte do Papa Francisco, ocorrida nesta segunda-feira (21/04), deu início a uma nova fase na história da Igreja Católica. O falecimento do pontífice, aos 88 anos, em decorrência de complicações respiratórias, acontece apenas cinco meses após ele ter assinado um documento que reformula o tradicional rito funerário papal.

A reforma, aprovada ainda em 2024, buscou alinhar as cerimônias fúnebres ao espírito de simplicidade e humildade que guiou o pontificado de Francisco desde sua eleição, em 2013. As alterações representam uma ruptura com práticas mantidas por séculos, que geralmente envolviam símbolos de pompa e autoridade, e passaram agora a ressaltar o papel pastoral do Papa como servidor de Cristo.

Papa escolheu não ser sepultado no Vaticano

Entre as mudanças mais significativas está a possibilidade de sepultamento fora do Vaticano. Francisco optou por ser enterrado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, um local de forte ligação pessoal. Tradicionalmente, os papas são enterrados nas Grutas Vaticanas, sob a Basílica de São Pedro — o que torna essa escolha um marco histórico.

Além disso, o Papa eliminou o uso dos três caixões tradicionais (de cipreste, chumbo e carvalho) e aboliu o caixão elevado usado nas cerimônias anteriores para expor o corpo do pontífice. Agora, o corpo deve ser colocado em uma urna mais simples, condizente com a visão pastoral que Francisco sempre defendeu. Para o mestre de cerimônias litúrgicas do Vaticano, Monsenhor Diego Ravelli, as mudanças reforçam a ideia de que o funeral de um Papa deve refletir a imagem de um servo, e não de um soberano.

Igreja entra em período de transição com o “Sé Vacante”

Com a morte do pontífice, a Igreja Católica entra no período conhecido como “Sé Vacante”, durante o qual o Colégio de Cardeais assume a administração da Igreja até a eleição de um novo Papa. A expectativa em torno do conclave é alta, diante das transformações impulsionadas por Francisco, que agora marcam também a sua despedida.

O legado do Papa argentino é marcado por simplicidade, abertura ao diálogo e reformas estruturais, que ainda ecoarão nas decisões futuras da Igreja.

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