Após Cirurgia, Irmãs Siamesas São Separadas e Infelizmente Uma Delas Acab…Ver mais
Uma cirurgia rara e complexa realizada em Goiás comoveu o Brasil ao tentar separar duas irmãs siamesas unidas desde o nascimento. As gêmeas, de apenas 1 ano e 6 meses, nasceram unidas por regiões vitais do corpo: tórax, abdômen, bacia e compartilhavam estruturas ósseas e até órgãos. A condição, conhecida como esquiópaga tripla, é extremamente rara e exigiu uma preparação intensa antes da operação.
A família viajou do interior de São Paulo até o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), em Goiânia, para o procedimento, que contou com mais de 50 profissionais da saúde, incluindo 16 especialistas, sob a liderança do cirurgião pediátrico Zacharias Calil, referência no Brasil.
A cirurgia, totalmente custeada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), durou 19 horas e foi precedida por seis meses de preparação, com o uso de expansores de pele.
Desfecho trágico após esforço coletivo e meses de preparação
Apesar de todo o cuidado envolvido, o desfecho da cirurgia foi trágico. Uma das irmãs não resistiu às complicações do pós-operatório e faleceu no dia 19 de maio.
A informação foi confirmada pelos familiares e pela equipe médica, que agora segue um protocolo de investigação para compreender o que causou a morte, incluindo a possibilidade de morte encefálica.
Ambas foram encaminhadas à UTI logo após o procedimento, apresentaram febre e precisaram ser entubadas. A irmã sobrevivente segue internada em estado grave, mas com evolução considerada dentro do esperado pelos médicos. Ela continua sendo mantida por aparelhos e recebendo medicação intensiva.
País se solidariza com a dor da família após homenagem comovente
A dor da perda rapidamente repercutiu nas redes sociais. O pai das gêmeas publicou uma homenagem emocionante à filha falecida, com palavras de fé e despedida, que emocionaram internautas e seguidores.
Enquanto isso, o país acompanha com expectativa e esperança a recuperação da irmã que sobreviveu, torcendo para que ela vença os desafios que ainda enfrenta na UTI.
