O velório de Preta Gil, realizado nesta sexta-feira (25) no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, reuniu centenas de fãs, familiares e autoridades para a despedida da cantora, que faleceu no último domingo (20), em Nova Iorque, durante tratamento contra um câncer no intestino.
A cerimônia foi aberta ao público, conforme desejo expresso por Preta em vida, e transformou o centro do Rio em um cenário de comoção, homenagens e saudade.
Entre os presentes, uma figura pública que chamou atenção foi a primeira-dama Janja da Silva, que chegou ao local acompanhada da ministra da Cultura, Margareth Menezes. A presença das duas foi cercada por seguranças e atraiu olhares da imprensa e do público.
No entanto, o que mais repercutiu foi um momento específico diante do caixão da cantora: Janja foi fotografada sorrindo enquanto abraçava uma pessoa, e a cena dividiu opiniões nas redes sociais.
Internautas mais críticos interpretaram o gesto como fora de tom para o momento de luto. Já outros saíram em defesa da primeira-dama, afirmando que o sorriso era um gesto de empatia e acolhimento, e que não existia ali nenhuma falta de respeito. A imagem viralizou e deu início a debates acalorados nas redes sobre conduta e emoção em cerimônias de despedida.
Fila de fãs e homenagens emocionadas marcaram a manhã no Theatro Municipal
Desde as primeiras horas da manhã, uma longa fila se formou ao redor do Theatro Municipal. Pessoas de várias partes do Rio e até de outros estados vieram prestar suas últimas homenagens a Preta Gil, levando flores, usando camisetas com seu rosto e cantando trechos de músicas que marcaram sua trajetória artística.
O clima era de profunda comoção. Muitos choravam ao entrar no salão, outros seguravam cartazes com mensagens de amor e gratidão. Para os fãs, Preta não era apenas uma cantora, mas um símbolo de força, liberdade e representatividade. O ambiente, apesar da tristeza, também foi de celebração pela vida intensa e verdadeira que ela viveu.
O corpo de Preta foi levado após o velório em cortejo pelas ruas do centro do Rio, seguindo até o Cemitério da Penitência, onde foi cremado em cerimônia íntima. A despedida, marcada por grandes gestos e pequenos detalhes, mostrou o quanto a artista foi amada — inclusive por figuras públicas que fizeram questão de prestar suas últimas homenagens.
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