Bancária foi violentada e asfixiada em SP por não corresponder a flerte de vizinho, diz polícia…Ver mais

Aline Cristina Giamogeschi, de 31 anos, foi encontrada morta dentro de casa no município de Registro, interior de São Paulo, no último sábado (22). O corpo da gerente bancária foi localizado pelo próprio irmão, que decidiu pular o muro do imóvel após perder contato com ela e ser alertado por amigos e familiares preocupados com o desaparecimento.

Aline estava sem vida no chão do quarto, com sinais evidentes de violência. De acordo com o boletim de ocorrência, ela estava nua, com um vestido enrolado na cintura e roupas íntimas na perna esquerda. Lesões no corpo levantaram a suspeita de que a vítima teria sido violentada sexualmente antes de ser morta.

Suspeito confessou o crime na delegacia

O principal suspeito do crime, identificado apenas como William, de 22 anos, era vizinho da vítima. Ele foi preso na última terça-feira (25), após ser localizado no mesmo bairro onde morava. Imagens de câmeras de segurança auxiliaram a Polícia Civil na investigação.

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Segundo o delegado responsável pelo caso, Marcelo Freitas, o suspeito confessou o crime em depoimento. De acordo com a polícia, ele violentou e matou Aline por asfixia. William afirmou que nutria um interesse amoroso não correspondido pela vítima e decidiu agir após acompanhar a rotina diária dela de perto.

“Ele morava nas proximidades e sabia exatamente os horários de entrada e saída da Aline. Era uma admiração doentia, que culminou nesse crime bárbaro”, declarou o delegado à imprensa.

Polícia aguarda laudos da perícia

O corpo de Aline foi encontrado em um ambiente sem sinais evidentes de luta corporal, embora a cama estivesse desalinhada e afastada da parede. A Secretaria de Segurança Pública havia informado que o corpo estava sobre a cama, mas o boletim de ocorrência aponta que a vítima estava no chão do quarto.

A cena do crime foi preservada para perícia, e os laudos técnicos devem confirmar as circunstâncias da morte, incluindo a suspeita de estupro. William teve a prisão temporária decretada e segue detido na Cadeia Pública de Registro, à disposição da Justiça.

O crime gerou comoção entre familiares, colegas e moradores da cidade. Aline era conhecida por sua atuação profissional e perfil reservado.

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