Antes de Brasileira Presa No Vulcão M0rrer, Médicos Tentaram Arrancar Sua…Ver mais

0

Após quatro dias de buscas intensas e comoção internacional, o corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi finalmente retirado da encosta do Monte Rinjani, na Indonésia, nesta terça-feira (24).

Juliana caiu de uma altura de aproximadamente 500 metros durante uma trilha e ficou isolada em uma área extremamente perigosa e de difícil acesso.

Publicidade

A operação de retirada foi delicada. Segundo informações locais, socorristas chegaram a cogitar um resgate ainda mais arriscado nos primeiros dias, quando ela ainda estava com vida.

Publicidade

Porém, o terreno instável e o estado em que ela se encontrava dificultaram qualquer aproximação rápida. Havia o receio de que, numa tentativa precipitada de içá-la com cordas ou helicóptero, alguma parte de seu corpo pudesse ser arrancada acidentalmente — tamanho era o risco de manusear uma pessoa ferida em meio a rochas soltas, ventos fortes e inclinações abruptas.

Infelizmente, o tempo foi cruel. Quando finalmente conseguiram alcançar Juliana, ela já não apresentava sinais vitais. O corpo, de acordo com relatos dos próprios resgatistas, já mostrava sinais de decomposição, resultado da exposição ao calor tropical úmido e à permanência prolongada no local.

Família aguarda translado e pede respeito à memória da jovem

Juliana viajava pela Ásia desde fevereiro e registrava tudo em suas redes sociais. Nos dias anteriores ao acidente, ela compartilhou fotos do nascer do sol no vulcão — seu último destino. Após a queda, chegou a gravar mensagens pedindo socorro, inclusive uma que comoveu o país: “Me tirem daqui, por favor. Eu só quero viver.”

Agora, com o corpo resgatado, as autoridades iniciam os trâmites para o translado ao Brasil. O Itamaraty acompanha o caso e presta assistência à família, que enfrenta o luto diante de uma perda tão brutal.

A retirada do corpo representa o fim de uma busca dolorosa, mas não encerra a indignação com a demora no socorro e a forma como a história de Juliana tem sido explorada por alguns. Que sua memória seja preservada com respeito — e que seu último desejo, tão simples e profundo, nunca seja esquecido: viver.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.