[Descanse em Paz Bruno] Jovem de 26 Anos M0rre Após Participar de Desafio de Se…Ver mais

O que era para ser um simples treino de corrida acabou em tragédia. Bruno da Silva Teixeira, de 26 anos, morreu após participar de um desafio de 42km organizado pela XGrow, empresa fundada por Pablo Marçal e atualmente dirigida por Marcos Paulo de Oliveira.

O evento aconteceu no dia 5, em Alphaville, e Bruno, que trabalhava na empresa há seis meses, corria ao lado de outros funcionários quando sofreu um mal súbito e caiu no meio do percurso.

O jovem foi levado às pressas para o Hospital Albert Einstein, mas não resistiu, apesar das tentativas de reanimação. Para a família, a morte poderia ter sido evitada se houvesse suporte adequado durante a prova.

“Não se corre uma maratona sem preparo, sem acompanhamento médico, sem estrutura adequada”, desabafou Luciano Teixeira, irmão da vítima.

Corrida de alto risco sem estrutura médica

A principal preocupação da família é que Bruno não teria sido preparado para um desafio tão intenso, que exigia resistência e cuidados especiais.

Segundo Luciano, a corrida foi anunciada como um “treino”, mas o grupo foi desafiado a completar os 42km completos, sem qualquer apoio médico disponível no trajeto.

“Se era um treino, por que tinham que correr a distância de uma maratona? Isso não faz sentido. Além disso, não havia suporte médico no local, e o socorro demorou. Meu irmão foi levado de carro ao hospital, quando deveria ter tido atendimento imediato”, questionou Luciano.

A família também critica a falta de comunicação antes do evento. Segundo Luciano, somente um dos irmãos sabia que Bruno participaria da corrida, reforçando a suspeita de que ele não estava devidamente preparado para enfrentar o desafio.

Investigação busca respostas sobre o caso

Após a tragédia, a XGrow entrou em contato com a família, mas a postura da empresa gerou desconfiança. De acordo com Luciano, um homem chamado Tasso ligou informando sobre a morte de Bruno. 

E dizendo que havia tomado todas as providências. No entanto, depois a família descobriu que ele era advogado de Pablo Marçal.

“O mais estranho é que agora eles estão mandando mensagens dizendo que querem ajudar, mas tiram prints e divulgam para a mídia, como se estivessem preocupados”, afirmou Luciano.

Provas estão sendo obtidas

Diante das inconsistências, a família contratou um advogado e busca imagens e provas para esclarecer os fatos.

O caso está sendo investigado pelo 2º DP de Alphaville. O delegado responsável, Ednelson de Jesus Martins, instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias da morte e aguarda o resultado do laudo oficial.

Enquanto isso, os familiares seguem em busca de respostas. “Muitas informações surgiram depois. Queremos entender a verdade e garantir que isso não aconteça com mais ninguém.”