Buscas por irmãs gêmeas desaparecidas chegam ao fim, elas foram…Ver mais

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O desaparecimento das gêmeas Ana Carolina e Ana Luiza Kisner, de 18 anos, mobilizou familiares, agentes de segurança e a população de Florianópolis, em Santa Catarina. As jovens, que possuem deficiência intelectual, haviam desaparecido na quinta-feira (2) após saírem de casa, no bairro Trindade.

No início da tarde desta sexta-feira (3), a angústia chegou ao fim. A mãe das meninas, Daniela Pereira, confirmou que as filhas foram localizadas e acolhidas pelo Espaço Acolher Floripa, localizado nas instalações do antigo aeroporto da cidade. O reencontro trouxe alívio e emoção após horas de incerteza e apreensão.

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Segundo informações repassadas à imprensa, as irmãs foram vistas circulando nas proximidades da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Diante da situação, o Conselho Tutelar foi acionado e encaminhou as jovens para o espaço de acolhimento, onde receberam assistência médica e psicológica.

Desentendimento familiar antecedeu o desaparecimento

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A mãe relatou que o desaparecimento ocorreu após um desentendimento em casa. Daniela contou que precisou se ausentar por alguns instantes e, nesse breve intervalo, as meninas saíram sozinhas, sem saber o caminho de volta.

Durante a tentativa desesperada de encontrá-las, a mãe chegou a correr pelas ruas próximas, mas as jovens se dispersaram em direções diferentes, deixando pertences pessoais pelo caminho, o que aumentou o desespero da família.

A maior preocupação era o fato de as adolescentes conhecerem apenas trajetos curtos, como o de casa até a escola. Isso levantou a hipótese de que estivessem desorientadas, vulneráveis e em risco.

Diante da gravidade da situação, o caso foi encaminhado ao programa SOS Desaparecidos, da Polícia Militar de Santa Catarina, que elaborou um cartaz de divulgação com as fotos das irmãs. A ampla divulgação nas redes sociais foi essencial para que moradores identificassem as jovens e alertassem as autoridades sobre a localização delas.

Alívio e reflexão sobre a importância do acolhimento

O reencontro das gêmeas com a mãe encerrou uma das buscas mais compartilhadas nas redes locais nas últimas 24 horas. Daniela, emocionada, agradeceu aos envolvidos e destacou o papel das instituições de apoio no desfecho positivo da história.

Casos como o de Ana Carolina e Ana Luiza chamam atenção para a necessidade de políticas públicas voltadas à proteção de pessoas com deficiência, especialmente aquelas que vivem situações de vulnerabilidade emocional ou cognitiva.

O episódio também reforça a importância de estruturas de acolhimento e programas de emergência, que garantem não apenas a localização, mas o cuidado contínuo dessas pessoas após o reencontro.

Com as filhas em segurança, Daniela afirmou que o foco agora está no bem-estar e na prevenção de novos episódios. A experiência, embora traumática, serviu de alerta para outras famílias que convivem com desafios semelhantes e mostrou o poder da mobilização social em momentos de desespero.

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