Cacau Show: Funcionário Revela que Dono Da Empresa Obriga Eles Fazerem Tatuagem De…Ver mais

Uma denúncia feita por uma ex-funcionária da Cacau Show está ganhando repercussão nas redes sociais e lançando uma nova luz sobre os bastidores da famosa empresa de chocolates.
Em um relato que mistura decepção e indignação, a mulher contou que, durante o período em que trabalhou na rede, viveu situações consideradas abusivas, além de presenciar atitudes no mínimo controversas por parte do CEO e fundador, Alexandre Costa, conhecido como Ale Costa.
Segundo ela, o ambiente de trabalho era marcado por metas excessivas, pressão psicológica e uma cultura voltada para a aparência e idolatria à marca.
Um dos episódios mais polêmicos mencionados no vídeo é o incentivo que Ale Costa supostamente dava aos colaboradores para que fizessem tatuagens com o logo da Cacau Show. A ideia, segundo a funcionária, era demonstrar comprometimento total com a empresa e fidelidade ao “espírito da marca”.
“Era como se tatuar o símbolo fosse uma prova de que você realmente vestia a camisa”, afirmou. Ela relata que colegas que tatuaram a marca chegaram a ser elogiados publicamente em eventos internos e que a prática era, informalmente, vista como algo que trazia visibilidade e vantagens dentro da empresa. “Quem não fazia era visto como alguém menos envolvido, que não amava tanto a causa”, desabafou.
“Sorria e obedeça”: bastidores com sorriso forçado e controle velado
No mesmo depoimento, a ex-funcionária revela que, embora a empresa cultivasse uma imagem alegre e inspiradora nas redes e propagandas, o clima nos bastidores era completamente diferente.
Ela afirma que havia uma cobrança constante para parecer feliz, independentemente do cansaço ou das dificuldades enfrentadas no dia a dia. “A ordem era clara: sorria, obedeça e agradeça por estar ali.”
Ela também contou que a figura de Ale Costa era vista quase como a de um “líder visionário inquestionável” e que muitas decisões vinham com o peso da admiração forçada. “Era como se não fosse permitido discordar. Tudo era sobre fazer parte de algo maior — mesmo que isso custasse o seu bem-estar”, disse.
Até o momento, a Cacau Show e Ale Costa não se manifestaram oficialmente sobre as declarações. O caso continua gerando debates sobre os limites da cultura corporativa, a romantização do trabalho e o que, de fato, está por trás do sucesso de algumas das maiores marcas do país.