Embora o câncer de estômago seja mais comum em homens e em pessoas com mais de 60 anos, existem formas raras da doença que também atingem mulheres, especialmente aquelas que não dão atenção aos sinais iniciais. Nesses casos, a evolução pode ser silenciosa e perigosa, aumentando os riscos de diagnóstico tardio.
Alguns tipos raros desse câncer, como os tumores gástricos do tipo linitis plástica — que tornam a parede do estômago rígida e infiltrada — podem surgir sem grandes sintomas.
Entre os fatores que elevam o risco estão histórico familiar da doença, infecção por H. pylori, má alimentação rica em embutidos e deficiências vitamínicas, como a de vitamina B12.
Outro ponto importante é o uso prolongado de medicamentos sem orientação médica, como anti-inflamatórios, além do consumo frequente de álcool e cigarro. Mulheres com doenças autoimunes, anemia crônica ou que passaram por cirurgias gástricas também merecem atenção especial.
Sintomas Podem Ser Confundidos Com Problemas Comuns
A dificuldade no diagnóstico do câncer de estômago em mulheres está justamente nos sintomas que se confundem com distúrbios gastrointestinais simples, como gastrite ou refluxo. Muitas pacientes passam meses tratando sintomas com remédios caseiros ou antiácidos, sem imaginar que pode haver algo mais grave por trás.
Entre os sinais que merecem alerta estão:
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Dor ou queimação no estômago, principalmente após as refeições;
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Sensação de estômago cheio rapidamente;
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Náuseas frequentes e vômitos;
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Perda de apetite e emagrecimento repentino;
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Fezes escurecidas ou com sangue;
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Fraqueza e cansaço persistente.
Esses sintomas, quando persistem por mais de duas semanas, devem ser investigados por um especialista. O exame de endoscopia digestiva alta, com biópsia, é o principal recurso para detectar alterações no estômago. Se diagnosticado precocemente, o câncer pode ser tratado com cirurgia, quimioterapia e em alguns casos com imunoterapia.
Muitas mulheres, ao priorizarem a rotina ou ignorarem desconfortos, acabam postergando a busca por ajuda médica. Por isso, é fundamental reforçar que cuidar da saúde digestiva é tão importante quanto qualquer outro cuidado ginecológico ou clínico.
Ao menor sinal de algo incomum, procure um médico. Câncer de estômago pode ser raro, mas quando aparece, o tempo é o fator mais importante para garantir a chance de cura. Prevenção, atenção ao corpo e exames regulares fazem toda a diferença.
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