Caso Arthur: Mãe da Criança de 2 Anos Que Entregou Ele Pra M0rte É Encontrada Sem…Ver mais
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A cidade de Tabira, no Sertão de Pernambuco, foi palco de um crime que gerou indignação e resultou em um linchamento. Antônio Lopes Sever, conhecido como “Frajola”.
Foi morto por uma multidão revoltada após ser apontado como responsável pela tortura e assassinato do pequeno Arthur Ramos Nascimento, de apenas 2 anos.
Ele e sua companheira, Giselda da Silva Andrade, estavam sob custódia policial quando Antônio foi arrancado da viatura e espancado até a morte.
Já Giselda escapou do linchamento e permanece presa. Mas a revolta da população não se limita apenas aos suspeitos diretos: para muitos, a mãe da criança também tem culpa por ter deixado o filho sob os cuidados de um casal sem qualquer critério.
Mãe confiou o filho ao casal sem conhecer seu histórico
Arthur estava morando com Antônio e Giselda desde dezembro do ano passado. Sua mãe, sem avaliar os riscos, entregou o menino ao casal sem conhecer a fundo quem eram aquelas pessoas. A falta de precaução custou a vida da criança.
Na manhã do último domingo (16/2), uma vizinha percebeu que Arthur não havia se levantado e entrou na casa para verificar. A cena era chocante: o menino tinha cortes profundos, hematomas e sinais evidentes de tortura. Apesar de ter sido socorrido, não resistiu aos ferimentos.
A delegada Joedna Soares afirmou que Arthur já vinha sofrendo agressões há tempos, e sua morte foi o desfecho trágico de uma rotina de maus-tratos.
População faz justiça com as próprias mãos e julga a mãe da vítima
Após a descoberta do crime, Antônio e Giselda foram localizados na zona rural de Carnaíba e encaminhados à delegacia de Tabira.
Mas antes que a Justiça pudesse agir, a população tomou a frente: assim que a viatura chegou, moradores revoltados cercaram o veículo, arrancaram Antônio de dentro e o lincharam sem piedade. Ele foi socorrido, mas morreu antes de chegar ao hospital.
Enquanto isso, nas redes sociais, a mãe de Arthur também se tornou alvo de críticas. Muitos questionam sua decisão de deixar o filho nas mãos de um casal desconhecido, sem qualquer precaução. Para grande parte da opinião pública, sua irresponsabilidade contribuiu para a tragédia.
Agora, Giselda está sob custódia, e a polícia investiga não apenas os autores do crime, mas também a possível negligência da mãe – que, para muitos, tem tanta culpa quanto os assassinos.