As buscas pelo corpo da promotora de eventos Amanda Almeida, de Osasco (SP), foram suspensas pelo Corpo de Bombeiros nesta terça-feira (27), após seis dias de operação intensa no Rio Tietê.
Amanda foi assassinada no último dia 19 pelo ex-marido, Carlos Ribeiro, que confessou o crime dois dias depois. A corporação informou que, após uma avaliação técnica, concluiu-se que não havia mais indícios que justificassem a continuidade das buscas de forma eficaz.
Apesar da interrupção da operação, os bombeiros destacaram que o caso segue sob monitoramento e pode ser retomado caso surjam novas informações sobre a localização do corpo.
Amanda foi dada como desaparecida após retornar para casa, onde foi morta. Segundo a Polícia Civil, Carlos esganou a ex-companheira e, em seguida, contou com o apoio do irmão, Fernando Ribeiro, para se livrar do corpo.
Assassinato chocou a família: “Jogaram como lixo”, diz mãe da vítima
Carlos e Amanda estavam separados havia cerca de dois meses e eram pais de três filhos. As crianças não estavam com a mãe no momento do crime.
De acordo com a investigação, após o feminicídio, os irmãos colocaram o corpo em um saco e o colocaram no porta-malas do carro de Carlos, dirigindo até a Ponte Piracema, entre Barueri e Carapicuíba, onde lançaram o cadáver no rio.
Imagens de câmeras de segurança mostraram os dois saindo da casa da vítima carregando o que aparentava ser um corpo dentro de um saco. A Justiça decretou a prisão preventiva dos irmãos, que foram indiciados por feminicídio e ocultação de cadáver.
A mãe de Amanda, Eliana Almeida, falou com revolta sobre o crime. “O meu ex-genro mata ela e o outro irmão ajuda a colocar dentro de um saco como se fosse um lixo e jogar fora”, desabafou ao g1 na sexta-feira (23).
As buscas também foram realizadas na Barragem Edgard de Souza, em Santana de Parnaíba, mas até o momento o corpo de Amanda não foi localizado.
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