Chega Triste Notícia Sobre Empresário Que Mat0u Gari: ‘Encontr…ver mais

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Brasil, 2025 – O assassinato do gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, segue tendo desdobramentos importantes no âmbito judicial. A defesa da família da vítima ajuizou um pedido de bloqueio dos bens do empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos, suspeito de ser o autor do crime, e de sua esposa, a delegada Ana Paula Lamego Balbino.

A medida foi apresentada à Justiça na última quinta-feira (14/8) e confirmada nesta sexta (15/8) pelo advogado Tiago Lenoir, que atua como auxiliar de acusação no processo.

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Pedido de bloqueio e justificativa da defesa

Segundo Lenoir, a solicitação judicial tem como finalidade impedir que o patrimônio do casal seja “dilapidado” antes que haja a devida indenização à família do gari morto. O pedido faz parte de uma estratégia de tutela antecipada, mecanismo jurídico que assegura reparações futuras em casos de responsabilidade civil.

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Entre os pedidos feitos pela defesa estão: cobertura de despesas médicas de Laudemir antes da morte, custos com funeral, pagamento de pensão correspondente ao salário que ele recebia como gari e indenização por danos morais aos herdeiros.

“A minha função é dar suporte à investigação e ao processo, mas, principalmente, buscar a reparação para as vítimas. Reparação criminal e reparação cível”, destacou o advogado.

Avanço das investigações e provas reunidas

Ainda nesta sexta-feira, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou que a perícia confirmou que a arma usada no assassinato de Laudemir estava registrada no nome da delegada Ana Paula Balbino. O revólver foi recolhido na residência do casal, localizada em um bairro de alto padrão de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A corporação reforçou que o armamento era de uso particular da delegada e não possuía vínculo com o armamento institucional fornecido pela Polícia Civil. As provas, segundo a defesa da família, são robustas e evidenciam a autoria do crime, o que deve acelerar a conclusão do inquérito policial.

Expectativa por justiça e impacto social

A morte de Laudemir, alvejado durante uma confusão de trânsito enquanto trabalhava, causou indignação em Belo Horizonte e em todo o estado. A prisão preventiva de Renê Júnior já foi decretada, e ele segue detido no Presídio de Caeté.

Agora, a família da vítima aguarda que a Justiça não apenas responsabilize o suspeito criminalmente, mas também garanta reparação financeira, já que Laudemir era um dos principais responsáveis pelo sustento do lar. A expectativa é de que, com o bloqueio dos bens, os familiares não fiquem desamparados enquanto o processo segue seu curso.

O caso, marcado por forte comoção social, reforça o debate sobre violência urbana, acesso a armas e responsabilidade patrimonial em crimes de grande repercussão.

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