Brasil, 2025 – Uma tragédia marcou a rotina de uma escola nesta semana: uma criança morreu após ingerir ovo durante a merenda escolar. O caso chocou familiares, professores e colegas, levantando um alerta sobre os riscos de alergias alimentares graves que, muitas vezes, não recebem a devida atenção.
Segundo relatos preliminares, a criança consumiu um prato que continha ovo, sem que houvesse registro de sua intolerância alimentar. Minutos após a refeição, ela começou a apresentar sinais de reação alérgica, como dificuldade para respirar e inchaço. Apesar de os funcionários terem acionado rapidamente o socorro, a reação foi tão intensa que o quadro evoluiu para uma anafilaxia fulminante, culminando em seu falecimento.
O episódio deixou em estado de choque a comunidade escolar e trouxe à tona a importância de medidas de prevenção, especialmente em ambientes frequentados por crianças, onde qualquer descuido pode ser fatal.
Alergia alimentar: um risco silencioso
Especialistas alertam que a alergia ao ovo é uma das mais comuns na infância, ao lado da alergia ao leite e ao amendoim. Embora em alguns casos os sintomas sejam leves, como vermelhidão ou coceira na pele, há situações em que a reação é grave e pode colocar a vida em risco.
A anafilaxia é o estágio mais perigoso da alergia alimentar, caracterizada por queda brusca da pressão arterial, dificuldade para respirar e risco de parada cardíaca. Em situações assim, o tempo de resposta é crucial, e apenas a aplicação imediata de adrenalina injetável pode salvar a vida da vítima.
No Brasil, estima-se que milhões de crianças convivam com algum tipo de alergia alimentar, mas muitas famílias e até instituições de ensino não têm pleno conhecimento de como agir diante de uma crise.
A importância da prevenção e da informação
O caso reforça a necessidade de políticas mais rigorosas de segurança alimentar em escolas, incluindo a identificação clara de alunos com restrições, treinamento de funcionários para identificar os primeiros sinais de reação alérgica e a disponibilidade de kits de emergência.
Além disso, especialistas recomendam que pais de crianças alérgicas informem detalhadamente as instituições sobre a condição de seus filhos, entregando laudos médicos e, quando possível, disponibilizando os medicamentos de uso emergencial.
Mais do que isso, a tragédia expõe a urgência de conscientizar a sociedade sobre o fato de que alergia não é frescura, mas sim uma condição médica séria. Uma simples ingestão acidental pode custar vidas, como aconteceu nesta escola.
A morte da criança deixou um vazio imensurável para familiares e colegas, mas também trouxe um alerta que não pode ser ignorado. O caso mostra que é essencial unir esforços entre pais, professores e autoridades de saúde para que situações como essa não se repitam. Afinal, prevenção e informação são as maiores ferramentas para evitar que uma refeição termine em tragédia.