Brasil, 2025 – A história de Austin, um garoto de 13 anos que vive em Rusper, na Inglaterra, vem emocionando o mundo e ao mesmo tempo servindo como alerta sobre os riscos de infecções graves que podem evoluir rapidamente.
O menino, cheio de energia e apaixonado por esportes, precisou amputar as duas pernas após complicações causadas por sepse, condição grave que se instala quando uma infecção se espalha pelo organismo e compromete órgãos vitais.
Sintomas confundidos com dores comuns de esforço físico
Tudo começou após Austin retornar de um acampamento esportivo. Ele havia participado de diversas atividades físicas e, ao chegar em casa, reclamou de dores nas pernas, interpretadas inicialmente como câimbras ou resultado do excesso de esforço. No entanto, os sintomas evoluíram rapidamente: os dedos começaram a mudar de cor e os batimentos cardíacos estavam acelerados, mesmo em repouso.
Diante da gravidade, seus pais decidiram levá-lo imediatamente ao hospital, onde veio a revelação: a dor não tinha ligação com o esforço físico, mas sim com uma infecção bacteriana agressiva, que já havia atingido órgãos como fígado e rins.
Amputações e luta pela sobrevivência
O quadro se agravou de forma crítica, a ponto de Austin ser colocado em coma induzido. Os médicos chegaram a preparar a família para o pior, e os pais, em desespero, se despediram do filho. Porém, a rápida intervenção médica estabilizou o garoto, embora as consequências tenham sido severas.
Em agosto de 2024, Austin passou pela primeira amputação. Apesar de tentativas para preservar a outra perna, o comprometimento foi irreversível, e no início de 2025 ele mesmo tomou a difícil decisão de realizar a segunda amputação.
Com maturidade surpreendente para a idade, disse que enxergava a cirurgia como um caminho para recomeçar e buscar qualidade de vida com próteses.
Um exemplo de força e um alerta para os pais
Hoje, Austin se dedica à reabilitação com determinação e já sonha em se tornar atleta paralímpico, mostrando que a perda física não foi suficiente para apagar sua vontade de vencer. Sua história de superação inspira e ao mesmo tempo reforça a importância de identificar sinais precoces de infecções graves.
Especialistas ressaltam que sintomas como febre persistente, alterações na pele, batimentos cardíacos acelerados e dores incomuns não devem ser ignorados. O caso de Austin evidencia que sepse pode surgir a partir de uma infecção simples e evoluir de forma silenciosa, colocando vidas em risco em poucas horas.
Entre lágrimas e esperança, a família do garoto compartilha a história para conscientizar outras pessoas e evitar que tragédias semelhantes aconteçam. Mais do que um relato de dor, o episódio se torna uma lição sobre cuidado, prevenção e a força de um menino que transformou a perda em um novo começo.