Uma fatalidade abalou a cidade de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, na tarde da última quinta-feira (20), quando um menino de apenas 1 ano e 11 meses perdeu a vida após um afogamento ocorrido dentro de uma creche. O caso mobilizou imediatamente as autoridades responsáveis pela proteção de crianças e adolescentes, que agora conduzem uma investigação minuciosa para entender como tudo aconteceu.
Informações preliminares apontam que a criança teria ficado sozinha por alguns minutos antes do acidente. De acordo com os primeiros levantamentos, o incidente aconteceu por volta das 11h30, no momento em que o menino brincava em um balanço localizado na área da frente da creche.
A responsável pelo estabelecimento relatou que se afastou por um curto período para preparar o almoço. Foi então chamada por outra criança que presenciou o momento em que a vítima começou a se afogar. Ao perceber a gravidade da situação, a cuidadora correu para socorrer o menino, demonstrando desespero diante do cenário.
Piscina Rasa Vira Foco das Investigações e Responsável É Presa
Segundo os relatos, ao encontrar o menino em estado crítico, a mulher acionou o marido e, juntos, conseguiram transportar a vítima até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Os profissionais de saúde tentaram de todas as formas reverter o quadro, mas, infelizmente, o pequeno não resistiu, tendo o óbito confirmado pouco depois. A notícia deixou a família devastada e a comunidade local profundamente consternada.
No local do acidente, os investigadores constataram a existência de uma piscina rasa, com cerca de 30 centímetros de água, situada nos fundos da residência onde a creche funcionava. A presença dessa estrutura se tornou o centro das atenções na apuração do caso, já que pode ter sido determinante para a tragédia. As autoridades analisam se houve falha na segurança do espaço ou negligência na supervisão das crianças.
Diante dos fatos, a mulher responsável pelo cuidado dos pequenos foi presa em flagrante, e o caso segue sob investigação para apurar responsabilidades e determinar as medidas legais cabíveis. A tragédia levanta novamente o alerta sobre a necessidade de fiscalização rigorosa em locais que recebem crianças, especialmente estabelecimentos alternativos como creches domiciliares, onde a segurança deve ser prioridade absoluta.