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O futebol peruano foi marcado por uma tragédia no último domingo (6), durante uma partida válida pela Copa Peru. O jovem jogador Helar Gonzales Altamirano, de apenas 21 anos, faleceu após um grave choque de cabeça ocorrido durante o segundo tempo do confronto entre sua equipe, o Real Titan, e o Defensor Nueva Cajamarca.
O incidente aconteceu quando Helar disputava uma bola aérea com o goleiro adversário. No momento do impacto, o atleta desabou imediatamente no gramado. Imagens do lance mostraram que ele chegou a movimentar as pernas por alguns instantes, mas logo perdeu a consciência. A partida foi paralisada imediatamente, e os jogadores das duas equipes, em estado de desespero, sinalizaram pela entrada urgente da ambulância.
Gonzales foi rapidamente levado ao Hospital Essalud, localizado em Moyobamba. Lá, os médicos constataram que ele havia sofrido uma ruptura de artéria na cabeça, consequência direta do impacto. Apesar dos esforços da equipe médica, o jogador não resistiu aos ferimentos e faleceu dois dias depois.
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A morte precoce do atleta causou grande comoção em todo o país. Clubes de diversas divisões, companheiros de profissão, torcedores e autoridades esportivas manifestaram pesar. A Federação Peruana de Futebol também se pronunciou oficialmente, lamentando a perda e prestando solidariedade aos familiares, amigos e companheiros de equipe de Helar.
Além das manifestações nas redes sociais, torcedores organizaram homenagens nos estádios e em frente ao hospital onde o jogador foi internado. Em algumas partidas realizadas após o incidente, houve um minuto de silêncio em memória do jovem, símbolo da dor e da fragilidade que, por vezes, se fazem presentes mesmo em atividades esportivas.
Helar Gonzales Altamirano era considerado uma promessa do futebol local. Com talento e dedicação, vinha se destacando na competição, sendo peça importante no time do Real Titan. Sua morte levantou novamente o debate sobre a necessidade de protocolos mais rigorosos de atendimento médico em partidas das divisões inferiores do futebol peruano, onde, muitas vezes, as condições de segurança e suporte são limitadas.
A perda de Helar não é apenas uma dor para sua família e amigos, mas também um alerta para a importância da prevenção e do cuidado com a integridade física dos atletas em todos os níveis do esporte. Seu nome agora permanece como símbolo de paixão pelo futebol e como lembrança da urgência de proteger aqueles que dedicam a vida ao esporte.
