Este Detalhe no Velório do Gari M0rt0 Por Empresário Assustou a Todos: ‘Est…ver mais
O corpo do gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, assassinado a tiros enquanto trabalhava, está sendo velado na manhã desta terça-feira (12) na Igreja Quadrangular, no bairro Nova Contagem, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O enterro está marcado para as 14h30 no Cemitério Bom Jesus. A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) lamentou profundamente o ocorrido, informou que Laudemir era funcionário de uma empresa terceirizada que presta serviço ao município e destacou que está prestando todo o apoio à família. O clima no velório é de comoção, com familiares, amigos e colegas de trabalho reunidos para a última despedida.
Discussão no trânsito terminou em crime
O assassinato ocorreu na manhã de segunda-feira (11), no bairro Vista Alegre, Região Oeste de Belo Horizonte. Segundo a investigação, o empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, que dirigia um carro elétrico, pediu que o caminhão de coleta fosse retirado da via para que ele pudesse passar.
A motorista do caminhão afirmou que havia espaço suficiente para a passagem do veículo, mas Renê teria se irritado e ameaçado atirar contra ela. Testemunhas relataram que os garis tentaram intervir para acalmar a situação, momento em que o empresário disparou contra Laudemir. A vítima chegou a ser socorrida pela Polícia Militar, mas não resistiu aos ferimentos.
Prisão e investigações em andamento
Horas após o crime, Renê foi localizado em uma academia no bairro Estoril e preso em flagrante. No momento da prisão, ele negou envolvimento, mas foi levado ao Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O empresário é casado com a delegada da Polícia Civil de Minas Gerais, Ana Paula Lamego Balbino Nogueira, e, em depoimento, afirmou que a arma utilizada no crime pertence a ela. A Polícia Civil foi até a residência do casal e apreendeu a arma do disparo e outra arma, ambas registradas no nome da delegada. Ana Paula foi conduzida à Corregedoria da Polícia Civil para prestar esclarecimentos e teve o celular apreendido.
A corporação investiga se houve negligência por parte da delegada na guarda da arma, o que, se comprovado, poderá ser considerado transgressão disciplinar. Enquanto isso, Renê permanece preso preventivamente, e o caso segue em apuração, com a expectativa de que novas informações sejam reveladas nas próximas fases da investigação.